Cidadezinha qualquer
Casas entre bananeiras
mulheres entre laranjeiras
pomar amor cantar.
Um homem vai devagar.
Um cachorro vai devagar.
Um burro vai devagar.
Devagar... as janelas olham.
Eta vida besta, meu Deus.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1980.
Sobre a segunda estrofe do poema, consideramos correta a seguinte afirmação:
Ed
ano passado
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Ed
há 2 anos
A segunda estrofe do poema "Cidadezinha qualquer" de Carlos Drummond de Andrade descreve a paisagem da cidade, com casas entre bananeiras e mulheres entre laranjeiras, além de um pomar onde se canta o amor. O ritmo da estrofe é marcado pela repetição da palavra "devagar" e pela observação das janelas que olham. A última frase "Eta vida besta, meu Deus" pode ser interpretada como uma crítica à monotonia e à falta de perspectiva da vida na cidadezinha.