Just Authority? Trust in the police in England and Wales, os autores, Jackson et al. (2012), relatam que há um crescente colapso entre a polícia e os cidadãos comuns por conta de excessos cometidos contra minorias étnicas, e defendem o “policiamento por consentimento” que seria central para o modelo clássico da Polícia comunitária. Alertam, ainda, para a necessidade de cooperação entre as instâncias policiais e públicas, uma vez que os polícias também devem ser vistos como cidadãos que estão uniformizados cuidando do bem-comum, algo que todos deveriam cuidar de alguma forma ou em algum momento de duas vidas (Jackson et al., 2012).
Que a polícia precisa de apoio e aceitação popular para fazer o seu trabalho.
Os princípios Peelianos se referem as ideias que Sir Robert Peel, o qual os desenvolveu para a criação e definição uma força policial ética. A abordagem expressa nesses princípios é comumente conhecida como policiamento por consentimento no Reino Unido e em outros países, como Irlanda, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.[1]
Nesse modelo, os policiais são vistos como cidadãos fardados. Eles exercem seus poderes para policiar seus concidadãos com o consentimento implícito desses concidadãos. "Policiar por consentimento" indica que a legitimidade do policiamento segundo a população e é baseada em um consenso de apoio que decorre da transparência sobre seus poderes, sua integridade no exercício desses poderes e sua responsabilidade por fazê-lo. [1]
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Ética, Direitos Humanos, Cidadania e O Papel dos Profissionais de Segurança Pública
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