O quadro clínico apresentado pela paciente, associado aos achados no ECG sugerem o diagnóstico de uma taquiarritmia, possivelmente uma fibrilação atrial (FA) ou flutter atrial.
Os principais mecanismos de taquiarritmia são: automatismo aumentado e os circuitos de reentrada. Ainda, existem as arritmias por atividade deflagrada. No caso da FA, ela é caracterizada por hiperautomatismo de veias pulmonares, gerando impulsos mais precocemente que o nó sinoatrial, aumentando em consequência a FC da paciente e tornando o ritmo irregular.
a) Os sintomas apresentados pela paciente, como palpitações, sensação de nó na garganta, fraqueza, mal-estar, vertigem e sudorese, estão relacionados com a disfunção apresentada no eletrocardiograma, que demonstrou ritmo irregular, com intervalos R-R irregulares, uma frequência cardíaca acima dos 122bpm (batimentos por minutos), apresentando ondas irregulares na região da linha de base formando as ondas “f”. Esses sintomas e o resultado do exame sugerem a presença de fibrilação atrial. b) A fibrilação atrial é uma disfunção do ritmo cardíaco que ocorre quando os impulsos elétricos que coordenam as contrações do átrio se tornam desorganizados e rápidos, fazendo com que o átrio vibre em vez de contrair completamente. Isso pode levar a uma série de complicações, como formação de coágulos sanguíneos, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral. A fibrilação atrial pode ser causada por vários fatores, incluindo hipertensão arterial, doença cardíaca, doença pulmonar, hipertireoidismo, consumo excessivo de álcool e tabagismo. No caso da paciente em questão, a fibrilação atrial pode estar relacionada ao uso prolongado de tabaco, bem como à hipertensão arterial e à dislipidemia.
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