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Destaque duas ideias/ perguntas do texto de Gnerre para as nossas reflexões. 1. Se a variedade padrão da língua é exclusiva a uma parte pequena d...

Destaque duas ideias/ perguntas do texto de Gnerre para as nossas reflexões.


1. Se a variedade padrão da língua é exclusiva a uma parte pequena da sociedade, tornando-se instrumento culto, sinônimo de prestigio, “um sistema associado a um patrimônio cultural apresentado como um “corpus” definido de valores, fixado na tradição escrita”, por que a língua falada nas periferias e por grande parte dos grupos sociais não ganha poder de tornar-se a representação escrita de uma sociedade como um todo? Por que complica-se tanto o estudo da língua, apresentando uma variedade linguística que essa parte da sociedade não está acostumada pois está fora de sua realidade?
2. “Escrever nunca foi e nunca vai ser a mesma coisa que falar: é uma operação que influi necessariamente nas formas escolhidas e nos conteúdos referenciais”. Apesar de haver correlações entre fala e escrita, o ato de escrever é muito diferente do ato de falar, o que para alguns grupos sociais apresenta dificuldades no momento de estudar regras gramaticais que em sua maioria são obrigatórias na escrita, porém nem sempre imposto na fala. Por que há esse abismo entre essas duas representações, se por exemplo, no Brasil, falamos e escrevemos o mesmo português?

Essa pergunta também está no material:

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1 pág.

Língua Portuguesa, Poder e Diversidade Cultural Universidade Federal da BahiaUniversidade Federal da Bahia

💡 1 Resposta

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1. Uma das ideias que podemos destacar do texto de Gnerre é a exclusividade da variedade padrão da língua para uma parte pequena da sociedade, que é vista como um instrumento culto e sinônimo de prestígio. Isso nos leva a refletir sobre a relação entre língua e poder, e como a língua falada por grupos sociais menos privilegiados não é valorizada da mesma forma que a língua padrão, o que pode contribuir para a exclusão social desses grupos. 2. Outra ideia importante do texto é a diferença entre fala e escrita, e como o ato de escrever é uma operação que influi necessariamente nas formas escolhidas e nos conteúdos referenciais. Isso nos leva a refletir sobre a importância do ensino de gramática e ortografia, e como essas regras podem ser vistas como obrigatórias na escrita, mas nem sempre são impostas na fala. Isso pode gerar dificuldades para alguns grupos sociais no momento de estudar a língua, e nos faz questionar a relevância dessas regras para a comunicação efetiva.

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