Os primeiros Sistemas de Informação Geográfica (SIG) surgiram na década de 60, no Canadá, como parte de um programa governamental para criar um inventário de recursos naturais. Na década de 80, a tecnologia de sistemas de informação geográfica iniciou um período de acelerado crescimento que dura até os dias de hoje. A evolução da tecnologia SIG no mundo apresenta uma relação direta com os acontecimentos em âmbito mais geral que definiram as grandes mudanças sócio técnicas por que passou a sociedade na segunda metade do século XX, como a corrida espacial, promovida pelos EUA e a Ex-URSS. No Brasil, a história do SIG começa na década de 70, com a criação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que iniciou a produção de mapas temáticos. Na década de 80, o IBGE adquiriu o primeiro software de SIG, o ARC/INFO, e começou a produzir mapas digitais. A partir daí, o uso de SIG no Brasil cresceu, principalmente na área ambiental e de planejamento urbano. Em relação às semelhanças, tanto no mundo quanto no Brasil, o SIG surgiu como uma ferramenta para a produção de mapas temáticos e evoluiu para uma tecnologia que permite a análise espacial de dados. Além disso, em ambos os casos, o uso de SIG cresceu principalmente na área ambiental e de planejamento urbano. Já em relação às diferenças, a história do SIG no mundo está mais relacionada a acontecimentos políticos e tecnológicos globais, enquanto no Brasil, o desenvolvimento do SIG foi mais influenciado por questões internas, como a necessidade de produção de mapas temáticos para o planejamento urbano e a gestão ambiental. Além disso, o uso de SIG no Brasil ainda é relativamente limitado em comparação com outros países, principalmente em relação ao uso em outras áreas além da ambiental e de planejamento urbano.
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