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Estudo Dirigido 1 - Daniela Cunha

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Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO 
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS 
Instituto de Biociências – IBIO 
Departamento de Ciências Naturais – DCN 
 
 
 
 
 
 
GEOPROCESSAMENTO AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
Professora: Maria Lucia Lorini 
Aluno: Daniela Vilela Cunha 
Matricula: 20162114021 
Curso: Ciências Ambientais 
 
 
 
 
Rio de Janeiro, 21 de Abril 1º Semestre/2017 
2 
 
Estudo Dirigido 1:__________________________________________ 
 
Parte 1 - Comparar as linhas do tempo do SIG no mundo e no Brasil, destacando as 
semelhanças e diferenças. 
 
1. Introdução 
Os primeiros Sistemas de Informação Geográfica (SIG) surgiram na década de 60, 
no Canadá, como parte de um programa governamental para criar um inventário de 
recursos naturais. Estes sistemas, no entanto, eram muito difíceis de usar: não existiam 
monitores gráficos de alta resolução, os computadores necessários eram excessivamente 
caros, e a mão de obra tinha que ser altamente especializada e caríssima. Não existiam 
soluções comerciais prontas para uso, e cada interessado precisava desenvolver seus 
próprios programas, o que demandava muito tempo e, naturalmente, muito dinheiro. 
A revolução ocorrida na Informática e na Microeletrônica, com maior 
significância justamente a partir da década de 60, portanto, consiste num elemento 
imprescindível para o surgimento da tecnologia SIG. 
A década de 80 representa o momento quando a tecnologia de sistemas de 
informação geográfica inicia um período de acelerado crescimento que dura até os dias 
de hoje. Até então limitados pelo alto custo do hardware e pela pouca quantidade de 
pesquisa específica sobre o tema, o SIG se beneficiou grandemente da massificação 
causada pelos avanços da microinformática e do estabelecimento de centros de estudos 
sobre o assunto. 
A evolução da tecnologia SIG no mundo apresenta uma relação direta com os 
acontecimentos em âmbito mais geral que definiram as grandes mudanças sócio 
técnicas por que passou a sociedade na segunda metade do século XX, como a corrida 
espacial, promovida pelos EUA e a Ex-URSS. 
Na Tabela 1 é apresentada, de forma simplificada, a linha do tempo do SIG no 
mundo. 
 
3 
 
Tabela 1. Linha do Tempo do SIG no mundo 
Período Evento 
1959/60 Waldo Tobler desenvolve o MIMO (Map In – Map Out) 
1963 Roger Tomlinson desenvolve o CGIS 
1963 Estabelecimento da URISA 
1964 Estabelecimento do Harvard Lab 
1965/66 Desenvolvimento do SYMAP 
1969 Formação da ESRI e da Intergraph 
1969 Publicação do livro Design with Nature 
1970 CGIS (Canada Geographic Information System) torna-se operacional 
1970 Primeiro Simpósio sobre SIG 
1972 Lançamento do Landsat 1 
1974 1ª Conferência AutoCarto 
1978 Formação da ERDAS 
1978 Lançamento do GPS 
1979 Desenvolvimento do ODYSSEY 
1981 Lançamento do ArcInfo 
1981 GPS torna-se operacional 
1985 Desenvolvimento do GRASS 
1986 Formação da MapInfo Corporation 
1986 
Publicação do livro Principles of Geographical Information Systems 
for Land Resources Assessment 
1986 Lançamento do primeiro satélite SPOT 
1987 
Lançamento do International Journal of Geographical Information 
Systems 
1987 Desenvolvimeto do IDRISI 
1988 Início da revista GISWorld, atual GeoWorld 
1988 
Lançamento do TIGER (Topologically Integrated Geograpic Encoding 
and Referencing) 
1988 
Estabelecimento do NCGIA (National Center for Geographic 
Information and Analysis) 
1988 Formação da Smallword Company 
1989 Formação da AGI (Association of Geographic Information) 
1989 
Publicação do livro Geographic Information Systems: A Management 
Perspective 
1989 Lançamento do MGE 
1991 
Publicação do livro Geographical Information Systems: Principles and 
Applications 
1992 Lançamento da Carta Digital do Mundo 
1993 Primeiro mapa interativo baseado na Web 
1994 
Criação do OpenGIS Consortium® (atual Open Geospatial 
Consortium®) 
1999 Lançamento do GIS Day 
1999 Lançamento do satélite IKONOS 
2000 SIG ultrapassa 1 milhão de usuários 
2006 Lançamento do Google Earth 
 
4 
 
1.1 SIG no Brasil 
A introdução do Geoprocessamento no Brasil inicia-se a partir do esforço de 
divulgação e formação de pessoal feito pelo prof. Jorge Xavier da Silva (UFRJ), no 
início dos anos 80. A vinda ao Brasil, em 1982, do Dr. Roger Tomlinson, responsável 
pela criação do primeiro SIG (o Canadian Geographical Information System), 
incentivou o aparecimento de vários grupos interessados em desenvolver essa 
tecnologia. A Tabela 2 apresenta a cronologia de desenvolvimento do SIG no Brasil. 
 
Tabela 2 Linha do Tempo do SIG no Brasil 
Período Evento 
1980 Jorge Xavier da Silva inicia o projeto SAGA 
1982 SAGA-UFRJ (Sistema de Análise Geo-Ambiental) 
1984 
SITIM (Sistema de Tratamento de Imagens) e SGI (Sistema Geográfico 
de Informação) 
1990 SAGRE (Sistema Automatizado de Gerência de Rede Externa) 
1991 SPRING (Sistema de Processamento de Informações Geográficas) 
2000 VistaSAGA (Sistema de Análises Geo-Ambientais) 
2006 VICON (Vigilância e Controle) 
 
2. Conclusão 
2.1 Semelhanças: 
Analisando a linha do tempo do SIG no Brasil e no mundo é possível observar 
que a motivação, tanto no Canadá quanto no Brasil, para implementação do Sistema de 
Informação Geográfica foi encontrar uma forma de mapear recursos naturais do país. 
No Brasil observa-se que a utilização do SIG visa o acumulo de informações 
geradas por essas plataformas a fim de permitir a tomada de decisões vitais nas áreas de 
agricultura, recursos florestais, uso da terra, uso da água, exploração de recursos 
naturais e muitas outras. A família CBERS, LANDSAT e outras plataformas são usadas 
intensamente nestes campos. De grande importância para o Brasil são os dados, 
recebidos quase em tempo real, sobre incêndios florestais em todo o país. 
 
 
 
5 
 
2.2 Diferenças: 
Em países como Canadá e Estados Unidos percebe-se que o avanço tecnológico 
garantiu um maior investimento em pesquisa e estudo de sensoriamento remoto e 
sistemas de informações geográficas. Em contrapartida, observando-se a linha do tempo 
de SIG no Brasil, percebe-se com clareza que o investimento na área ainda é sutil em 
comparação aos países de 1º Mundo, uma vez que apenas na década de 80 que o Brasil 
começou a investir nessa tecnologia, enquanto desde 1960 países da América do Norte 
já detinham esse conhecimento. 
Inicialmente nos países pioneiros os sistemas eram proprietários e baseados em 
computadores centralizados e de grande porte (mainframe), tecnologia de custo bastante 
elevado e que exigia um conhecimento especializado. A tecnologia de software 
empregada baseava-se no conceito de sobreposição de planos de informação (layers) de 
sistemas convencionais de mapeamento (programas do tipo CAD). 
Já no Brasil como o processo de SIG foi tardio, o surgimento de computadores do 
tipo workstation com sistema operacional UNIX habilitou a implementação de SIG de 
forma semi-distribuída, permitindo o compartilhamento de dados comuns. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
Parte 2: Em duas aplicações de SIG para Ciências Ambientais (Campana et al. 2015 e 
Almeida & Almeida 2015): 
 Identificar os objetivos, geotecnologias, dados, metodologias e aplicativos 
(programas) envolvidos, bem como os tipos de questões tratadas (localização, 
descoberta, condição, tendência, padrão, roteamento e/ou modelagem); 
 Modo simplificado, em estrutura de tópicos. 
 
Fonte: 
1- Campana A.S., Rosa K.K. & Simões J.C. 2015. O uso do Sensoriamento Remoto 
na detecção de mudanças na geleira Znosco, Ilha Rei George, Antártica. Anais 
XVII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto - SBSR, João Pessoa-PB. 
 
1. Objetivos: 
Investigar as flutuações de área e a caracterização da configuração de término da 
geleira Znosco, localizada na Baía do Almirantado, ilha Rei George, Antártica. 
 
2. Geotecnologias:Satélites: 
a. SPOT HRV 
b. QUICKBIRD 
c. LANDSAT-8 OLI 
 
3. Dados 
 Imagens SPOT (obtidas em Fevereiro de 1988 e em Março de 1995 e de 2000); 
 QUICKBIRD (obtida em Outubro de 2006, com 0,61 metros de resolução espacial no 
modo pancromático e 2,4 metros de resolução no modo espectral) e; 
 LANDSAT-8 OLI (obtida em Janeiro de 2014, com 30 metros de resolução no modo 
espectral. 
 
4. Metodologias 
Utilizaram-se imagens SPOT, QUICKBIRD e LANDSAT-8 OLI para detectar 
variações na área da geleira Znosco. Foram mapeadas as flutuações de área da geleira 
no ArcGIS Desktop 10.2.1 para calcular o grau de retração anual da geleira e perda de 
área total. 
7 
 
5. Aplicativos 
Software ArcGIS™. 
 
6. Resultados 
Os resultados dos mapeamentos realizados evidenciam uma continuidade no 
processo de retração frontal durante o período analisado (1979-2014), sendo 
evidenciados uma perda de área de 3,33% (0,07 km²) de sua área total entre 1979-1988, 
1,43% (0,03 km²) de sua área total entre 1988-1995, 2,38% (0,05 km²) de sua área total 
entre 1995-2000, 8,1% (0,17 km²) de sua área total entre 2000-2006 e 4,76% (0,10 km²) 
de sua área total entre 2006-2014. 
 
 
Fonte: 
2 - Almeida R.M. & Almeida O.S. 2015. Análise das ações da Gerência Executiva 
do IBAMA de Santarém/PA no combate ao desmatamento na região de influência 
da BR-163 no Oeste do Pará. Anais XVII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento 
Remoto - SBSR, João PessoaPB. 
 
1. Objetivos: 
Avaliar a eficácia das ações combate ao desmatamento ilegal da gerência 
executiva do IBAMA de Santarém, ao longo da zona de influencia da BR-163, entre os 
anos de 2008 e 2012. Mas precisamente, verificar se as ações estão ocorrendo nas áreas 
de maior concentração de desmatamento apontadas pelo PRODES. 
 
2. Geotecnologias: 
Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (DETER) e o Programa 
de Monitoramento do Desmatamento da Floresta Amazônica por Satélite (PRODES). 
 
3. Dados 
 Dados geográficos em formato vetorial (polígonos) lavrados pelo IBAMA entre 
os anos de 2008 e 2012. 
 Dados geográficos em formato vetorial (polígonos) mapeados pelo PRODES. 
 
 
8 
 
4. Metodologias 
Partindo de duas principais informações, um estimador de densidade é utilizado 
para obter os mapas que representam a distribuição espacial de ocorrência destes 
eventos ao longo da área de estudo. 
 
5. Aplicativos 
Sensor MODIS a bordo dos satélites TERRA e ACQUA (NASA). 
 
6. Resultados 
A área de estudo desta pesquisa se estende pela região da zona de influência da 
BR-163 no estado do Pará. O estudo mostrou que as derrubadas ilegais nos 
assentamentos passaram de 18% de todo o desmatamento anual em 2004 para 31,1% 
em 2010. 
No período de 2008 a 2012, para a região de estudo, foram lavrados 935 autos de 
infração e embargados 167.825,33 hectares, enquanto que no mesmo período, o 
incremento de área desmatada foi de 334.632,16 hectares. Ou seja, o IBAMA autuou e 
embargou em torno de 50,15% dos desmatamentos acusados pelo PRODES. 
O DETER é um sistema de alerta que fornece ao IBAMA informações rápidas 
sobre eventos de desmatamento, permitindo a rápida execução de medidas de contenção 
deste crime ambiental. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
BIBLIOGRAFIA: 
 
ASSAD, E.D.; SANO, E.E. Sistemas de Informações Geográficas - Aplicações na 
Agricultura. Brasília, EMBRAPA, 1998 (2z. edição). 
 
CÂMARA, G.; CASANOVA, M.A.; HEMERLY, A.; MEDEIROS, C.M.B.; 
MAGALHÃES, G.Anatomia de Sistemas de Informação Geográfica. SBC, X Escola 
de Computação, Campinas, 1996. 
 
SILVA, R. S.; RODRIGUES, M.; ROBRAHN, I. G. G. Manipulação e mapeamento 
automáticos de informações espaciais. Série Sistemas Urbanos e Regionais, São Paulo : 
IPT, v. 1, p. 51-59, 1981.

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