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Questão 7: O trecho a seguir inicia o conto “M issa do galo”, de M achado de Assis. Leia o trecho e as afirmações a seu respeito: “Nunca pude enten...

Questão 7: O trecho a seguir inicia o conto “M issa do galo”, de M achado de Assis. Leia o trecho e as afirmações a seu respeito: “Nunca pude entender a conversação que tive com uma senhora, há muitos anos, contava eu dezessete, ela trinta. Era noite de Natal. Havendo ajustado com um vizinho irmos à missa do galo, preferi não dormir; combinei que eu iria acordá-lo à meia-noite. A casa em que eu estava hospedado era a do escrivão Meneses, que fora casado, em primeiras núpcias, com uma de minhas primas. A segunda mulher, Conceição, e a mãe desta acolheram-me bem quando vim de Mangaratiba para o Rio de Janeiro, meses antes, a estudar (exames) preparatórios. ” (ASSIS, M. Missa do galo. In Contos: uma antologia. Volume 2, São Paulo: Companhia das Letras, 1998,p. 386.) I - Nesse trecho inicial do conto já é possível identificar alguns elementos da narrativa, como as personagens (o narrador-personagem, Conceição, Meneses); o tempo (há muitos anos, em uma noite de natal), o espaço (na casa de Meneses, no Rio de Janeiro). II - O uso do narrador-protagonista traz um centro fixo, limitado aos seus pensamentos, assim não será possível saber o que pensam Conceição, o vizinho, ou o escrivão Menezes. III - Ao usar a “onisciência seletiva múltipla”, Machado de Assis possibilitou que a história fosse transmitida diretamente da mente das personagens para os leitores, com o predomínio do discurso indireto livre. Está correto o que se diz em: A) I, apenas. B) II, apenas. C) I e II, apenas. D) I, II e III. E) III, apenas

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A alternativa correta é a letra C) I e II, apenas. No trecho inicial do conto "Missa do Galo", de Machado de Assis, é possível identificar alguns elementos da narrativa, como as personagens (o narrador-personagem, Conceição, Meneses); o tempo (há muitos anos, em uma noite de Natal), o espaço (na casa de Meneses, no Rio de Janeiro). Além disso, o uso do narrador-protagonista traz um centro fixo, limitado aos seus pensamentos, assim não será possível saber o que pensam Conceição, o vizinho, ou o escrivão Menezes. Já a afirmação III está incorreta, pois o conto não utiliza a "onisciência seletiva múltipla" e o discurso indireto livre não predomina na história.

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