O regime jurídico de direito público apresenta-se como um desmembramento do regime jurídico geral, apresentado na Constituição Federal, por aplicar os princípios específicos da Administração Pública. Desse modo, além dos princípios gerais do Estado brasileiro, como a proteção à dignidade da pessoa, a defesa das instituições democráticas, a erradicação da pobreza, os regimentos da República e todos os demais preceitos dispostos como direitos fundamentais, a Administração Pública, em qualquer de suas esferas, deve obedecer aos princípios jurídicos do Art. 37 da CF (BRASIL, 1988), expressos como legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.
Na ambiência das licitações públicas, sendo o procedimento adequado para aquisição de bens e serviços ou para alienação de bens pelos entes administrativos, também devem ser aplicados os princípios do Art. 37 da CF.
Sendo assim, como é possível visualizar a efetivação dos princípios da legalidade estrita em um processo licitatório?
A efetivação do princípio da legalidade estrita em um processo licitatório ocorre quando a Administração Pública segue rigorosamente as normas e regras previstas na legislação, sem deixar margem para interpretações subjetivas ou desvios de conduta. Isso significa que todas as etapas do processo devem ser realizadas de acordo com o que está previsto na lei, desde a publicação do edital até a escolha do vencedor da licitação. Qualquer desvio ou irregularidade pode acarretar em nulidade do processo e responsabilização dos envolvidos.
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