( ) A ação do homem sobre o meio-ambiente, as lesões e ameaças produzidas pela biotecnologia, os acidentes nucleares, os mercados econômicos, com as grandes fusões e o agigantamento de conglomerados de empresas que podem colocar em risco a liberdade econômica e a livre concorrência, a proteção da infância e juventude, ameaçada com a proliferação da prostituição infantil e da exploração de menores, são exemplos a justificar a necessidade da tutela penal dos bens jurídicos transindividuais.
( ) Vislumbra-se, portanto, um rumo no processo penal, nem sempre aliado à Carta Maior, visando à preservação dos direitos e garantias individuais frente às alterações de um Estado opressor e arbitrário.
( ) Com todas as dificuldades que cercam o Direito Penal da pós-modernidade, há de se reconhecer a importância da tutela penal em face dos bens jurídicos coletivos e difusos para a contenção dos riscos de grandes proporções.
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