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É possível estabelecer um diálogo entre o texto “A cidadeinvisível e a cidade dissimulada”, de Gey Espinheira, e o texto de Gregório de Matos (sécu...

É possível estabelecer um diálogo entre o texto “A cidadeinvisível e a cidade dissimulada”, de Gey Espinheira, e o texto de Gregório de Matos (século XVII), considerando o seguinte trecho: 01) “Como cidade barroca, é preciso que todos os sentidosestejam atentos, aguçados e que, além deles, aimaginação permita brincar em seus jogos de luz esombra.” (l. 3-6) 02) “Poderíamos levantar, como hipótese, que a baianidade,como estilo de vida, está muito longe de ser a imagemfolclorizada de um povo lento, e até mesmo preguiçoso,sensual e devotado ao misticismo e à voluptuosidade.”(l. 22-26). 03) “É o cosmopolitismo, a capacidade de digerir o diferentee internalizá-lo como coisa sua, e de não poder serdefinida como um tipo, como uma representação em umúnico ícone, que faz da cidade da Bahia essasingularidade.” (l. 26-30). 04) “São, em sua maioria, os mais pobres, os menostocados pelos mecanismos institucionalizados deascensão social.” (l. 36-38). 05) “São essas pessoas, muitas de fora, que dominam ocomércio lúdico/artístico/artesanal. Os negros pardos emulatos estão lá trabalhando para servir à indústriacultural, aos de fora, muitas vezes fantasiados de negros”(l. 68-72)

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Sim, é possível estabelecer um diálogo entre os textos "A cidade invisível e a cidade dissimulada", de Gey Espinheira, e o texto de Gregório de Matos, considerando os trechos apresentados. Ambos os textos abordam a cidade de Salvador, na Bahia, e suas particularidades culturais e sociais. Enquanto Gey Espinheira destaca a importância da imaginação e dos sentidos para compreender a cidade barroca, Gregório de Matos apresenta uma visão crítica da baianidade, afirmando que ela não se resume a uma imagem folclorizada e que a cidade da Bahia é singular por sua capacidade de digerir o diferente. Além disso, ambos os textos abordam a questão da desigualdade social na cidade, destacando que os mais pobres são os menos tocados pelos mecanismos institucionalizados de ascensão social e que muitos trabalham no comércio lúdico/artístico/artesanal para servir aos de fora.

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