Maria morreu em 2019, sem fazer testamento, deixando uma companheira, Ana, com quem vivia, de forma pública, contínua e duradoura, com objetivo de ...

Maria morreu em 2019, sem fazer testamento, deixando uma companheira, Ana, com quem vivia, de forma pública, contínua e duradoura, com objetivo de constituir família, há cerca de dez anos. Em um relacionamento anterior, durante sua juventude, Maria teve três filhos: Virgínia, Edvan e . Renan. Renan faleceu em 2008, deixando uma filha então recém-nascida, Carol, que é a única neta de Maria. Edvan, por não concordar com a orientação sexual assumida pela mãe, teve com ela uma discussão dura em 2017, com troca de grosserias e ofensas, e desde então não mais se falavam. Virgínia abriu mão de sua parte na herança de Maria em favor de sua sobrinha Carol. Sobre a sucessão de Maria, é correto afirmar que:

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1 ponto

a união homoafetiva com Maria autoriza Ana a pretender a meação dos bens adquiridos onerosamente na sua constância, mas não lhe atribui direitos sucessórios;

a parcela da herança que seria atribuída a Renan será dividida entre Edvan e Virgínia, em vista do direito de acrescer decorrente de serem herdeiros de mesma classe;

Carol somente terá direitos sucessórios se, além de Virgínia, também Renan renunciar à herança, pois os descendentes em grau mais próximo excluem os mais remotos;

Edvan somente será excluído da sucessão se caracterizada judicialmente a ocorrência de crime contra a honra de Maria e declarada a indignidade por sentença