No início de Além do princípio do prazer (1920), Freud esboça rapidamente como se dá o prazer e o desprazer no aparelho psíquico, colocando o princípio de prazer em evidência. Segundo ele, o (1) prazer corresponderia à diminuição das excitações, e o (2) desprazer ao aumento da quantidade de excitações. Essa afirmação também decorre do princípio de constância, no qual o aparelho mental, além de deixar o nível de excitações o mais baixo possível, tende a deixá-los estáveis. O princípio (3) de realidade exige o adiamento das satisfações pulsionais, mesmo que seja necessário admitir certa quantidade de desprazer nesse processo.
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