"O direito brasileiro não admite que seja o indivíduo processado criminalmente por delito pelo qual foi condenado, consagrando a regra, que vem do direito romano, do non bis in idem: não se pune duas vezes um acusado pelo mesmo crime"
"No seu interrogatório, o extraditando esclareceu que, pelo mesmo fato delituoso foi processado e condenado na Itália, invocando, assim, o direito de não ser processado duas vezes pelo mesmo delito" Brasil. Extradição nº 871, Supremo Tribunal Federal, Relator: Ministro Carlos Velloso, Julgado em 17.12.2003 (com alterações). Disponível em:
Considerando esse contexto, avalie as afirmações abaixo.
I. O uso da palavra direito, nas duas passagens, deu-se apenas em seu sentido subjetivo.
II. O uso das expressões "direito brasileiro" e "direito romano" se deu na dimensão objetiva de ambos os direitos.
III. Quando o extraditando alega suposto direito ele o faz em sua dimensão subjetiva.
IV. A substituição da palavra "direito" pela palavra "justiça" é possível em todas as vezes que ela aparece nas duas passagens sem perda do sentido. É correto apenas o que se afirma em :
A alternativa correta é a letra B) II e III. A afirmação I está incorreta, pois o uso da palavra "direito" nas duas passagens se deu tanto em seu sentido subjetivo quanto objetivo. A afirmação II está correta, pois o uso das expressões "direito brasileiro" e "direito romano" se deu na dimensão objetiva de ambos os direitos. A afirmação III está correta, pois quando o extraditando alega suposto direito, ele o faz em sua dimensão subjetiva. A afirmação IV está incorreta, pois a substituição da palavra "direito" pela palavra "justiça" não é possível em todas as vezes que ela aparece nas duas passagens sem perda do sentido.
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