A incumbência mais importante da Conferência de 1961 foi a de determinar as prerrogativas e imunidades diplomáticas, havendo-se verificado um inesperado consenso quanto a sua enumeração e mesmo em relação a sua abrangência. As divergências surgiram na determinação dos beneficiários, pois, ao passo que as grandes potências se batiam pela concessão ao pessoal administrativo e técnico e às suas famílias dos mesmos privilégios e imunidades reconhecidos aos agentes diplomáticos, a maioria das delegações foi contrária a semelhante orientação, que iria colocar número excessivo de pessoas em situação privilegiada em relação ao direito local.
ACCIOLY, H. et al. Manual de Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva, 2012.
A partir do contexto apresentado, sobre a Conferência de 1961, que ensejou a Convenção de Viena sobre as Relações Diplomáticas, e as imunidades diplomáticas, é correto afirmar que:
Opções de pergunta 10:
As grandes potências convergiram sobre a necessidade de conceder ao pessoal administrativo e técnico e às suas famílias os mesmos benefícios reconhecidos aos diplomatas.
A Conferência de 1961 não obteve sucesso em abordar as imunidades diplomáticas.
Houve uma divisão clara de posicionamento entre países desenvolvidos e em desenvolvimento durante a Conferência.
As famílias dos diplomatas foram excluídas da proteção conferida pelas imunidades diplomáticas.
As famílias dos diplomatas foram equiparadas ao pessoal administrativo e técnico em termos de benefícios concedidos.
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