Três anos depois, o Fisco Federal entende que essa indústria não tinha direito aos créditos que utilizou para compensar seus débitos e, por isso, faz a glosa desses créditos sem, contudo, efetuar o lançamento de qualquer crédito tributário, pois entende que não é necessário o lançamento de ofício. Em seguida, encaminha para inscrição em dívida ativa os valores não pagos em razão do aproveitamento indevido de créditos (R$200.000,00), mas acrescenta valores de penalidades e de juros de mora.
Na sua opinião, o procedimento adotado pelo Fisco Federal está correto? O crédito tributário de R$200.000,00 foi lançado em algum momento? Por meio de que tipo de lançamento? O aproveitamento de créditos na apuração do IPI em razão da aplicação do princípio da não-cumulatividade pode ser equiparado a pagamento antecipado do tributo? Por sua vez, a glosa desses créditos resultaria em não pagamento do tributo? Justifique suas respostas
O procedimento adotado pelo Fisco Federal não está correto, pois é necessário o lançamento de ofício para constituição do crédito tributário. O crédito tributário de R$200.000,00 não foi lançado em nenhum momento. O aproveitamento de créditos na apuração do IPI em razão da aplicação do princípio da não-cumulatividade não pode ser equiparado a pagamento antecipado do tributo. A glosa desses créditos não resultaria em não pagamento do tributo, mas sim na exigência do pagamento do tributo devido.
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Pós Graduação em Direito Tributário
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