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A indústria Live Strong Ltda. declara e formaliza seus créditos e seus débitos do mês, aplicando o princípio da não-cumulatividade. Como os débitos...

A indústria Live Strong Ltda. declara e formaliza seus créditos e seus débitos do mês, aplicando o princípio da não-cumulatividade. Como os débitos de IPI são maiores que os créditos, compensa tais valores e faz o pagamento do saldo devedor, conforme ilustrado abaixo: Três anos depois, o Fisco Federal entende que essa indústria não tinha direito aos créditos que utilizou para compensar seus débitos e, por isso, faz a glosa desses créditos sem, contudo, efetuar o lançamento de qualquer crédito tributário, pois entende que não é necessário o lançamento de ofício. Em seguida, encaminha para inscrição em dívida ativa os valores não pagos em razão do aproveitamento indevido de créditos (R$ 200.000,00), mas acrescenta valores de penalidades e de juros de mora. Considerando esse caso concreto, pergunta-se: (a) o procedimento adotado pelo Fisco Federal está correto? (b) o crédito tributário de R$ 200.000,00 foi lançado em algum momento? Por meio de que tipo de lançamento? (c) o aproveitamento de créditos na apuração do IPI em razão da aplicação do princípio da não-cumulatividade pode ser equiparado a pagamento antecipado do tributo? (d) a glosa dos créditos pode ser convertida em tributo não pago e, com isso, afastar o dever de o Fisco Federal apurar o crédito tributário? Ao responder as perguntas, não deixe de justifica suas respostas. (Vide anexo III)

💡 1 Resposta

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(a) O procedimento adotado pelo Fisco Federal não está correto, pois a glosa dos créditos não é suficiente para constituir o crédito tributário. É necessário que o Fisco Federal faça o lançamento de ofício para constituir o crédito tributário. (b) O crédito tributário de R$ 200.000,00 não foi lançado em nenhum momento, pois a glosa dos créditos não é suficiente para constituir o crédito tributário. É necessário que o Fisco Federal faça o lançamento de ofício para constituir o crédito tributário. (c) Não, o aproveitamento de créditos na apuração do IPI em razão da aplicação do princípio da não-cumulatividade não pode ser equiparado a pagamento antecipado do tributo, pois o crédito é utilizado para compensar débitos futuros e não para antecipar o pagamento do tributo. (d) Não, a glosa dos créditos não pode ser convertida em tributo não pago e, com isso, afastar o dever de o Fisco Federal apurar o crédito tributário. É necessário que o Fisco Federal faça o lançamento de ofício para constituir o crédito tributário.

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