Estamos vivenciando a maior e mais severa crise sanitária do século e, me arrisco a dizer, uma das maiores crises da informação, visto que a capilarização da internet e redes sociais facilitou e muito a disseminação de informação, seja com viés ou não”.

“Virou rotina. Diariamente, enquanto tentamos nos orientar em meio à avalanche de informações sobre a pandemia, encontramos, pelo longo caminho da sala até a cozinha, notícias sobre novos “estudos” de tratamentos para a Covid-19”.

Os trechos supracitados demonstram que nem toda informação disponível representa um dado científico confiável, proveniente de um estudo metodologicamente bem desenhado, que poderia ser incorporado à prática clínica. Na saúde baseada em evidência, percebemos que as evidências científicas:

1. Possuem menor força de evidência quando baseadas em pesquisas de laboratório.
2. Possuem menor força de evidência quando baseadas em revisões sistemáticas e metanálises.
3. Otimizam as práticas em saúde.
4. 
   
5. São afetadas pelo rigor metodológico dos estudos científicos.
6. Podem ocupar diferentes posições na pirâmide de evidências.