Após a cirurgia de transplante cardíaco, algumas alterações cronotrópicas (alterações da resposta da frequência cardíaca) são encontradas nas difer...

C. Não há aumento da frequência cardíaca nos primeiros minutos do exercício físico pelo fato de não haver inervação simpática; o aumento no decorrer do tempo se dá pelas catecolaminas circulantes.

Não há hiperatividade parassimpática nos primeiros minutos, pois também há uma denervação parassimpática após a cirurgia. O mandatório da frequência cardíaca é o nó sinoatrial, mas não é esse o motivo de não aumentá-la no início do exercício físico. A estimulação simpática aumentaria a frequência cardíaca e a parassimpática diminuiria, porém houve denervação das duas. A terapia imunossupressora não tem papel importante sobre o controle da frequência cardíaca nesse momento. Há perda da inervação simpática e, por esse motivo, não há um aumento da frequência cardíaca nos primeiros minutos do exercício. Ao longo do tempo, apesar de a frequência cardíaca máxima não ser tão alta quanto antes do transplante, ela aumenta pelo nível de catecolaminas circulantes.

A alternativa correta é a letra A) A frequência cardíaca não aumenta nos primeiros minutos pela hiperatividade parassimpática, já o aumento sequente é devido à atividade simpática. Após a cirurgia de transplante cardíaco, o paciente pode apresentar uma hiperatividade parassimpática, que inibe o aumento da frequência cardíaca inicial durante o exercício físico. Com o tempo, a atividade simpática aumenta, o que leva a um aumento gradual da frequência cardíaca.