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Imagine que você é um (a) nutricionista em uma unidade de Oncologia de um hospital e membro da equipe de Cuidados Paliativos da instituição. Pacien...

Imagine que você é um (a) nutricionista em uma unidade de Oncologia de um hospital e membro da equipe de Cuidados Paliativos da instituição. Paciente A. L. M, sexo masculino, 63 anos, portador de câncer de cólon metastático para fígado, em tratamento quimioterápico de segunda linha. Devido queda de estado geral, após a realização de quimioterapia, é internado para compensação clínica e, durante a internação, foi solicitada avaliação da equipe de Cuidados Paliativos para acompanhamento conjunto. O paciente, no momento, encontra-se com performance status de 60% Durante seu atendimento nutricional, é realizada a avaliação nutricional deste paciente conforme segue: peso usual: 71 kg, peso atual: 61kg, altura aferida: 1,73m. O paciente relatou que o emagrecimento ocorreu nos últimos seis meses. A avaliação alimentar demonstrou consumo de todos os grupos alimentares, no entanto, pobre em proteínas, pois paciente refere aversão à carnes após início da quimioterapia. Relata também disgeusia, hiporexia e náuseas, após início do tratamento. Nesse primeiro atendimento, quais seriam suas condutas e sua avaliação? Após dois meses, este paciente é internado novamente devido a uma hemorragia digestiva baixa. Na ocasião, o paciente encontrava-se em quimioterapia paliativa e já vinha sendo atendido em conjunto com a equipe de cuidados paliativos para controle de dor, sendo que performance status caiu para 40%. Em sua avaliação nutricional, observam-se os seguintes aspectos: peso atual: 51 Kg, inapetência grave, com consumo alimentar inferior a 40% das necessidades nutricionais. Neste momento, você indicaria terapia nutricional via sonda para este paciente? Após três meses, o paciente é internado novamente com progressão da doença para peritônio e pulmões. A quimioterapia foi suspensa há cerca de dois meses, seguindo, agora, em cuidados paliativos exclusivos. Na ocasião, o paciente apresentava perfomance status de 20%, acamado, em processo de caquexia oncológica e ingestão alimentar muito baixa. O paciente se queixa de inapetência, náuseas, vômitos frequentes e saciedade precoce. A família preocupada com a perda ponderal do paciente, solicita passagem de sonda nasoenteral à equipe. Nesta situação, qual seria sua conduta? Como você se posicionaria diante da família?
Avaliação nutricional do paciente
Condutas em relação à avaliação nutricional
Indicação de terapia nutricional via sonda
Conduta diante da solicitação da família

Essa pergunta também está no material:

Desafio Profissional
4 pág.

Cuidados Paliativos Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

💡 1 Resposta

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No primeiro atendimento nutricional, diante da avaliação nutricional do paciente, seria importante avaliar a necessidade de suplementação nutricional, principalmente de proteínas, e orientar o paciente sobre a importância da ingestão adequada de alimentos para manutenção do peso e prevenção da desnutrição. Além disso, seria importante avaliar a presença de disgeusia, hiporexia e náuseas, e orientar o paciente sobre estratégias para minimizar esses sintomas, como fracionamento das refeições e escolha de alimentos mais tolerados. No segundo atendimento, diante da inapetência grave e consumo alimentar inferior a 40% das necessidades nutricionais, seria importante avaliar a necessidade de terapia nutricional via sonda, considerando que o paciente apresenta risco nutricional elevado e que a terapia nutricional pode contribuir para a melhora do estado nutricional e da qualidade de vida. No entanto, a decisão deve ser tomada em conjunto com a equipe de cuidados paliativos e com o paciente e sua família, considerando os objetivos do tratamento e as preferências do paciente. No terceiro atendimento, diante da progressão da doença para peritônio e pulmões, da perfomance status de 20%, da caquexia oncológica e da ingestão alimentar muito baixa, seria importante avaliar a necessidade de terapia nutricional via sonda, considerando que o paciente apresenta risco nutricional elevado e que a terapia nutricional pode contribuir para a melhora do estado nutricional e da qualidade de vida. No entanto, a decisão deve ser tomada em conjunto com a equipe de cuidados paliativos e com o paciente e sua família, considerando os objetivos do tratamento e as preferências do paciente. Em relação à solicitação da família, seria importante esclarecer sobre os riscos e benefícios da terapia nutricional via sonda, bem como sobre as alternativas disponíveis, e tomar a decisão em conjunto com a equipe de cuidados paliativos e com o paciente e sua família.

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