Leia o trecho abaixo:

Até o final da década de 1960, projetos de sinalização baseavam-se no conceito

de funcionalidade para implantar elementos de comunicação dentro dos

ambientes. Assim, era comum que designers, quando confrontados pelas
demandas de comunicação de um espaço, procurassem primeiro desenvolver um
projeto focado na identificação de lugares e na orientação do público que
transitaria por ele.

Segundo Hunt (2003), uma tendência paralela, porém separada desse tipo de

abordagem funcional da sinalização, que buscava o interesse, a diferenciação e
até mesmo o entretenimento dos ambientes, começou a ser experimentada em

shopping centers, parques temáticos e grandes eventos.

Apesar de ter nascido de conceitos arquitetônicos e urbanísticos de espaços

públicos, a abordagem do placemaking se expandiu para a comunicação dos
ambientes. Entretanto, para Calori (2007), este conceito, quando abordado no

projeto de sinalização, precisa ser diferenciado do utilizado em projetos

paisagísticos e arquitetônicos, pois, sua intenção nela é sempre o de comunicar
algo de forma explícita. Ou seja, placemaking é uma abordagem utilizada em
projetos de sinalização, que é definida pela concepção de elementos de
comunicação, capazes de criarem em um ambiente uma atmosfera mais animada
e envolvente e que possam entreter o público.

Fonte: D’AGOSTINI, D. Design de sinalização. São Paulo: Blucher, 2017.

Considerando o conceito de placemaking, avalie as afirmativas a seguir:

I. Do ponto de vista projetual, ele reforça o caráter prático e funcional da
mensagem visual, por meio da síntese das informações e dos elementos de
comunicação de um determinado espaço.

II. Enquanto conceito, contempla a ideia da criação do espaço, enquanto lugar,
guarda relação direta com a construção de recintos identitários e
potencializadores do diálogo.

III. Constitui uma abordagem híbrida, na medida em que mescla conceitos
arquitetônicos e urbanísticos, com o objetivo de identificar lacunas
comunicacionais e paisagísticas.

É correto o que se afirma em:

I. Do ponto de vista projetual, ele reforça o caráter prático e funcional da
mensagem visual, por meio da síntese das informações e dos elementos de
comunicação de um determinado espaço.
II. Enquanto conceito, contempla a ideia da criação do espaço, enquanto lugar,
guarda relação direta com a construção de recintos identitários e
potencializadores do diálogo.
III. Constitui uma abordagem híbrida, na medida em que mescla conceitos
arquitetônicos e urbanísticos, com o objetivo de identificar lacunas
comunicacionais e paisagísticas.
I, apenas.
II, apenas.
I e III, apenas.
II e III, apenas.
III, apenas.