ultural da população afeita ao seu uso: “o que vêm da terra não faz mal”. No entanto, o potencial tóxico, as características específicas do usuário, a possibilidade de contaminação e a falta de regulamentação constituem fatores de risco para a ocorrência reações adversas, intoxicações e outras complicações decorrentes de seu uso. Foram realizadas entrevistas com 20 raizeiros (vendedores de ervas) na cidade de Diadema e as espécies mais citadas como tóxicas foram Luffa operculata – buchinha, rica em saponinas, Senna alexandrina – sene e Paullinia cupana – guaraná. Dentre os sinais e sintomas relatados, os mais frequentes foram relacionados ao sistema nervoso central (SNC), problemas gastrintestinais e cardiovasculares.
I. O sene, por pertencer à classe das saponinas, estimula liberação de histamina, aumentando movimentos peristálticos e inibe bomba Na+/K+ ATPase impedindo reabsorção de água, produzindo atividade laxativa.
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