a) Para que o sistema não traga prejuízo à empresa, é necessário que a receita gerada pela venda das peças seja maior do que o custo total do sistema. O custo total do sistema é a soma do preço de aquisição, custo operacional anual e custo de oportunidade. Assim, temos: Custo total = Preço do sistema + (Custo operacional x Vida útil) + (Preço do sistema - Valor residual) x Custo de oportunidade Custo total = 2.600.000 + (1.100.000 x 10) + (2.600.000 - 260.000) x 0,14 Custo total = 16.400.000 Para que o sistema não traga prejuízo, a receita gerada pela venda das peças deve ser maior ou igual a R$ 16.400.000. Dividindo esse valor pelo preço de venda unitário, temos: Quantidade mínima de peças = Custo total / Preço de venda Quantidade mínima de peças = 16.400.000 / 125 Quantidade mínima de peças = 131.200 peças Portanto, a empresa precisa produzir e vender pelo menos 131.200 peças para que o sistema não traga prejuízo. b) Para calcular o valor presente líquido (VPL) para o cenário de produção média, é necessário calcular o fluxo de caixa descontado para cada ano e somar os valores. O fluxo de caixa é a diferença entre a receita gerada pela venda das peças e o custo operacional anual. O valor presente é calculado descontando-se o fluxo de caixa pelo custo de oportunidade. Assim, temos: Fluxo de caixa (ano 1) = (45.000 x 0,83) x (125 - 80) - 1.100.000 Fluxo de caixa (ano 2) = (45.000 x 0,83) x (125 - 80) - 1.100.000 ... Fluxo de caixa (ano 10) = (45.000 x 0,83) x (125 - 80) - 1.100.000 Valor presente (ano 1) = Fluxo de caixa (ano 1) / (1 + 0,14)^1 Valor presente (ano 2) = Fluxo de caixa (ano 2) / (1 + 0,14)^2 ... Valor presente (ano 10) = Fluxo de caixa (ano 10) / (1 + 0,14)^10 VPL = Valor presente (ano 1) + Valor presente (ano 2) + ... + Valor presente (ano 10) Calculando os valores, temos: Fluxo de caixa (ano 1) = 1.057.500 Fluxo de caixa (ano 2) = 1.057.500 ... Fluxo de caixa (ano 10) = 1.057.500 Valor presente (ano 1) = 925.438,60 Valor presente (ano 2) = 808.044,87 ... Valor presente (ano 10) = 357.977,68 VPL = 3.947.684,22 Portanto, o valor presente líquido para o cenário de produção média é de R$ 3.947.684,22. c) Para determinar o preço mínimo a ser praticado de modo a não haver prejuízo para a empresa no cenário de produção média, é necessário calcular o ponto de equilíbrio. O ponto de equilíbrio é a quantidade de peças que a empresa precisa vender para cobrir todos os custos (fixos e variáveis). O custo total por unidade é a soma do custo unitário e do custo operacional anual dividido pela produção média. Assim, temos: Custo total por unidade = (Custo operacional / Produção média) + Custo unitário Custo total por unidade = (1.100.000 / (45.000 x 0,83)) + 80 Custo total por unidade = 107,23 Ponto de equilíbrio = Custo total / Preço de venda Ponto de equilíbrio = 16.400.000 / 107,23 Ponto de equilíbrio = 153.000 peças Portanto, o preço mínimo a ser praticado de modo a não haver prejuízo para a empresa no cenário de produção média é de R$ 107,23 por unidade. d) Para calcular o valor presente líquido (VPL) para o cenário de produção em capacidade máxima, é necessário seguir o mesmo procedimento do item b), mas considerando a produção máxima de 45.000 peças. Assim, temos: Fluxo de caixa (ano 1) = 1.057.500 Fluxo de caixa (ano 2) = 1.057.500 ... Fluxo de caixa (ano 10) = 1.057.500 Valor presente (ano 1) = 925.438,60 Valor presente (ano 2) = 808.044,87 ... Valor presente (ano 10) = 357.977,68 VPL = 3.947.684,22 Portanto, o valor presente líquido para o cenário de produção em capacidade máxima é de R$ 3.947.684,22. e) Para determinar o preço mínimo a ser praticado de modo a não haver prejuízo para a empresa no cenário de produção em capacidade máxima, é necessário seguir o mesmo procedimento do item c), mas considerando a produção máxima de 45.000 peças. Assim, temos: Custo total por unidade = (Custo operacional / Capacidade máxima) + Custo unitário Custo total por unidade = (1.100.000 / 45.000) + 80 Custo total por unidade = 106,44 Ponto de equilíbrio = Custo total / Preço de venda Ponto de equilíbrio = 16.400.000 / 106,44 Ponto de equilíbrio = 154.300 peças Portanto, o preço mínimo a ser praticado de modo a não haver prejuízo para a empresa no cenário de produção em capacidade máxima é de R$ 106,44 por unidade.
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Análise e Desenvolvimento de Sistemas
•UNINASSAU
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