Em seu artigo Memória, esquecimento, silêncio, Michael Pollak (1989) problematiza e põe em evidência diferentes conflitos em torno do manuseio e do entendimento acerca da noção de memória.
A partir da discussão promovida pelo autor, é correto afirmar que:
a) As "memórias impostas" são assim denominadas por não necessitarem de justificativa e de credibilidade diante dos dominados. Por essa razão, elas ainda podem ser tratadas como "memórias coletivas".
b) As "memórias subterrâneas", partes integrantes das culturas dominantes e majoritárias, foram privilegiadas pela história oral para a análise dos excluídos.
c) Nas últimas décadas, a predileção dos pesquisadores pelos conflitos em detrimento dos fatores de continuidade foi responsável pela ampliação dos estudos sobre memória, assinalando seu caráter heterogêneo.
d) A memória nacional, por seu caráter homogêneo e integrador, situa-se em um nível privilegiado que a coloca como isenta de disputas.
e) As "memórias oficiais" são elaboradas a partir de processos democráticos e constituídas em Estados também democráticos. Por meio delas está garantido o direito à diversidade.
A partir da discussão promovida por Michael Pollak em seu artigo "Memória, esquecimento, silêncio" (1989), é correto afirmar que: c) Nas últimas décadas, a predileção dos pesquisadores pelos conflitos em detrimento dos fatores de continuidade foi responsável pela ampliação dos estudos sobre memória, assinalando seu caráter heterogêneo.
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