Até a Lei do Divórcio (Lei n.º 6.515/1977, de 26 de dezembro de 1977), o regime legal supletivo ou dispositivo, ou seja, aquele estabelecido pela l...

Até a Lei do Divórcio (Lei n.º 6.515/1977, de 26 de dezembro de 1977), o regime legal supletivo ou dispositivo, ou seja, aquele estabelecido pela lei na ausência de pacto antenupcial ou diante de pacto inválido, era o da comunhão universal. Com o advento da Lei do Divórcio, o regime legal supletivo ou dispositivo passou a ser o da comunhão parcial. Portanto, desde o dia 26 de dezembro de 1977, no Brasil, na ausência de pacto antenupcial ou diante de pacto inválido, prevalece o regime legal supletivo de comunhão parcial de bens. Esclarecido isso, pergunta-se: é possível a correção administrativa desse erro evidente por meio do procedimento de erro registral previsto na Lei de Registros Públicos? Marque a resposta correta.

A. 

O erro pode ser corrigido por requerimento apresentado diretamente ao juízo na comarca onde foi registrado o casamento, pois há necessidade de processo judicial para tanto, uma vez que é um erro material que necessita de prova para a verificação da data e do regime e da ausência de pacto antenupcial. Logo, não pode ser corrigido diretamente no Cartório de Registro Civil onde o casamento foi celebrado.

B. 

O erro pode ser corrigido mediante requerimento apresentado diretamente no Tribunal de Justiça na comarca onde foi registrado o casamento, por meio de um processo judicial para tanto, uma vez que é um erro material que necessita de prova para a verificação da data e do regime e da ausência de pacto antenupcial. Logo, pode ser corrigido judicialmente na comarca onde o casamento foi celebrado.

C. 

O erro pode ser corrigido mediante requerimento apresentado diretamente no Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais onde foi registrado o casamento, sem a necessidade de processo judicial para tanto, uma vez que é um erro material e de fácil constatação e dispensa qualquer prova além da própria verificação da data e do regime e da ausência de pacto antenupcial. 

D. 

O erro não pode ser corrigido extrajudicialmente, devendo permanecer o regime de bens do ato da celebração do casamento. Não pode o Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais proceder à retificação, por não ser um mero erro material, uma vez que é um erro material que necessita de prova para a verificação da data e do regime e da ausência de pacto antenupcial, sendo necessária a análise do Judiciário.

E. 

O erro pode ser corrigido mediante requerimento expresso do oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais, sem a anuência e a ciência dos interessados, onde foi registrado o casamento, sem a necessidade de processo judicial para tanto e de pedido do interessado, uma vez que é um erro material, de fácil constatação e dispensa qualquer prova além da própria verificação da data e do regime e da ausência de pacto antenupcial. 

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