A nova ordem constitucional (1) ab-roga a anterior, sem necessidade de sua nova produção legislativa infraconstitucional, em decorrência do fenômeno denominado de (2) constitucionalização, mediante o qual pode ocorrer, por exemplo, que uma lei ordinária venha a se tornar lei complementar. Quando a nova norma constitucional vier a regular diferentemente a matéria versada pela anterior no todo, ou em parte, há, respectivamente, (3) ab-rogação e (4) derrogação. Uma lei ordinária, que já perdeu eficácia ante uma Constituição, não pode readquiri-la pelo surgimento de nova Constituição. Essa restauração eficacial, juridicamente condenável, chama-se (5) repristinação. A (6) desconstitucionalização, inadmitida por parte da doutrina, significa que os preceitos da Constituição precedente que não conflitarem com a nova Constituição são por ela recebidos como leis ordinárias.
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