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Respostas
O Conselho Tutelar tem diversas competências de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, entre elas: I - receber denúncias em casos de violação de direitos reconhecidos pelo Estatuto, realizando a respectiva avaliação e, se necessário, notificar os órgãos competentes; II - solicitar serviços e serviços públicos nas áreas de saúde, educação, assistência social, habitação, trabalho e previdência social, bem como quaisquer outros serviços necessários para a proteção da criança ou adolescente; III - entrar em delegacias e outros locais onde haja privação de liberdade de crianças ou adolescentes, com o objetivo de monitorar e informar à autoridade competente; IV - entrar em estabelecimentos educacionais de todos os níveis, sem aviso prévio, onde haja suspeita de violação dos direitos da criança ou adolescente; V - aplicar a medida estabelecida pela autoridade judicial, entre aquelas previstas no artigo 101, de I a VI, para o adolescente que cometeu uma infração; VI - emitir notificações; VII - solicitar certidões de nascimento e óbito de crianças ou adolescentes quando necessário; VIII - aconselhar o Poder Executivo local na elaboração da proposta orçamentária para planos e programas de atendimento aos direitos da criança e do adolescente; IX - representar, em nome da pessoa e da família, contra a violação dos direitos previstos no artigo 220, § 3º, item II, da Constituição Federal; X - representar ao Ministério Público para fins de ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas todas as possibilidades de manutenção da criança ou adolescente com a família natural; XI - representar ao Ministério Público para fins de ações de perda ou suspensão do poder familiar, após esgotadas todas as possibilidades de manutenção da criança ou adolescente com a família natural; XII - promover e incentivar, na comunidade e em grupos profissionais, ações para divulgar e treinar o reconhecimento de sintomas de maus-tratos a crianças e adolescentes; XIII - adotar, dentro de sua competência, ações articuladas e eficazes destinadas a identificar a agressão, agilidade no atendimento à criança e ao adolescente vítima de violência doméstica e familiar e a responsabilidade do agressor; XIV - atender a criança e ao adolescente vítima ou testemunha de violência doméstica e familiar, ou submetidos a tratamento cruel ou degradante ou formas violentas de educação, correção ou disciplina, suas famílias e testemunhas, a fim de fornecer orientação e aconselhamento sobre seus direitos e encaminhamentos necessários; XV - representar à autoridade judicial ou policial para solicitar a remoção do agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a vítima em casos de violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente; XVI - representar à autoridade judicial para solicitar a concessão de medidas protetivas urgentes à criança ou adolescente vítima ou testemunha de violência doméstica e familiar, bem como a revisão das já concedidas; XVII - representar ao Ministério Público para solicitar o ajuizamento de ação cautelar para a antecipação da produção de provas em casos que envolvam violência contra crianças e adolescentes; XVIII - tomar as medidas adequadas, dentro de sua competência, ao receber comunicação da ocorrência de ação ou omissão, praticada em local público ou privado, que constitua violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente; XIX - receber e encaminhar, quando for o caso, as informações reveladas por informantes ou denunciantes sobre a prática de violência, uso de tratamento cruel ou degradante ou formas violentas de educação, correção ou disciplina contra a criança e o adolescente; XX - representar à autoridade judicial ou ao Ministério Público para solicitar a concessão de medidas cautelares diretamente ou indiretamente relacionadas à efetividade da proteção do informante ou denunciante de informações sobre crimes envolvendo violência doméstica e familiar contra a criança e o adolescente. Parágrafo único. Se, no exercício de suas atribuições, o Conselho Tutelar entender a necessidade de remover o ambiente familiar, comunicará imediatamente o fato ao Ministério Público, fornecendo informações sobre os motivos dessa compreensão e as medidas tomadas para orientação, apoio e promoção social da família.
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