A fibra alimentar apresenta diversos efeitos fisiológicos benéficos para o organismo, tais como: - Redução do risco de doenças crônicas não transmissíveis; - Diminuição dos níveis de colesterol; - Controle glicêmico e insulinêmico; - Melhora das funções do intestino grosso; - Estimulação seletiva do crescimento de bactérias benéficas. A fibra alimentar é responsável pela melhora das funções do intestino grosso por meio da redução do tempo de trânsito, pelo aumento do peso e da frequência das fezes, pela diluição do conteúdo do intestino grosso e pelo fornecimento de substrato fermentável à microbiota normalmente presente no intestino grosso. A capacidade de certas fibras de reduzir o colesterol plasmático e as lipoproteínas de baixa densidade (LDL-colesterol) está bem documentada. Uma importante forma para reduzir os níveis de glicose e insulina no sangue de indivíduos diabéticos (tipo 2) é pela diminuição da velocidade de esvaziamento gástrico, cuja resposta está associada à viscosidade dos produtos que compõem a dieta. Os prebióticos são componentes dos alimentos resistentes à digestão pelas enzimas endógenas do trato digestório, que afetam beneficamente o hospedeiro por meio da estimulação seletiva do crescimento e/ou da atividade de uma ou de um limitado número de bactérias no cólon, proporcionando, dessa maneira, um estado de saúde para o hospedeiro. Estudos têm verificado que o processo fermentativo, por favorecer a síntese de AGCC, influencia a integridade da mucosa intestinal e a função imunológica.
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