Stainback e Stainback (1999) propuseram quatro fases distintas para o processo de inclusão escolar de alunos com deficiência. São elas: 1. Fase de acesso: nesta fase, o aluno com deficiência é matriculado na escola regular, mas ainda não há uma preocupação com a sua participação efetiva nas atividades escolares. A escola pode não estar preparada para receber o aluno e pode haver uma falta de recursos e apoio para a inclusão. 2. Fase de participação: nesta fase, a escola começa a se preocupar com a participação do aluno nas atividades escolares. São feitas adaptações curriculares e pedagógicas para que o aluno possa acompanhar o conteúdo e participar das atividades. No entanto, ainda pode haver barreiras sociais e atitudinais que dificultam a inclusão plena do aluno. 3. Fase de aprendizagem: nesta fase, o aluno com deficiência começa a aprender e a se desenvolver na escola regular. A escola oferece suporte e recursos para que o aluno possa aprender e se desenvolver de acordo com suas necessidades individuais. A inclusão é vista como um processo contínuo e dinâmico, que requer adaptações constantes. 4. Fase de autonomia: nesta fase, o aluno com deficiência é capaz de participar plenamente da vida escolar e social, sem a necessidade de adaptações especiais. O aluno é visto como um membro ativo da comunidade escolar e é valorizado por suas habilidades e contribuições. A inclusão é vista como um processo natural e desejável, que beneficia todos os alunos.
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Educação Especial na Perspectiva Inclusiva
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