A anfotericina B é um antifúngico que age ligando-se ao ergosterol, um componente importante da membrana celular dos fungos, alterando sua permeabilidade e causando sua morte. O espectro de ação da anfotericina B é amplo, incluindo fungos como Candida, Aspergillus, Cryptococcus, Histoplasma, Blastomyces, Coccidioides, entre outros. Os principais usos da anfotericina B são no tratamento de infecções fúngicas sistêmicas graves, como meningite fúngica, candidemia, aspergilose invasiva, histoplasmose, entre outras. A dose usual da anfotericina B varia de acordo com a indicação e a gravidade da infecção, podendo ser de 0,3 a 1,5 mg/kg/dia. A anfotericina B deve ser preparada em solução e administrada por via intravenosa, geralmente em ambiente hospitalar, com monitoramento rigoroso dos sinais vitais e da função renal. Sim, é necessário ajuste de dose para função renal na anfotericina B, pois ela pode ser tóxica para os rins. As principais reações adversas da anfotericina B incluem nefrotoxicidade, hipocalemia, hipomagnesemia, anemia, febre, calafrios, náuseas, vômitos, dor abdominal, entre outras. A anfotericina B é contraindicada na gestação, pois pode causar danos ao feto. Não há dados suficientes sobre a segurança da anfotericina B na lactação, portanto, deve-se avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios antes de administrá-la em mulheres que estão amamentando. A anfotericina B é mais tóxica que a anfotericina B desoxicolato.
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