Mãos à obra Como inovar quando se vende cimento e tubos de conexão Em 2010, a INTERCEMENT (ex-Camargo Correa Cimentos), uma das dez maiores empre...

Mãos à obra Como inovar quando se vende cimento e tubos de conexão Em 2010, a INTERCEMENT (ex-Camargo Correa Cimentos), uma das dez maiores empresas do setor do mundo, formou um grupo dentro da companhia para estimular a inovação. Executivos de seis áreas diferentes passaram a se reunir periodicamente para discutir aquilo que preocupa quase todas as corporações, nos mais diversos segmentos: como inovar? A pergunta fazia muito sentido. Nessa época, o conceito de sustentabilidade na construção começava a ganhar força e sofrer forte pressão. Mesmo porque, com a demanda global de ordem de 3,6 bilhões de toneladas por ano de cimento, o consumo do produto pode aumentar 2,5 vezes até 2050. Sem inovações, estudos indicam que, no futuro, o setor poderá ser responsável por cerca de 20% do total de CO2 emitido na atmosfera. Hoje, estima-se que esse percentual seja de 5%. O problema é que nenhuma grande solução para o impasse ambiental ou produto revolucionário saiu desses encontros de executivos. Natural. Reunir pessoas de áreas diferentes e apostar que dali vão, simplesmente, brotar novidades é uma tática tão comum como sabidamente equivocada. Depois disso, a InterCement adotou a prática de workshops para explorar sugestões de projetos e lançou uma ferramenta interna para a captação de ideias. Olhar para fora da corporação, e se aproximar das startups, foi o passo seguinte. O ponto de partida foi a criação de uma empresa separada da InterCement, a NeoGera, cuja função é acelerar pequenos negócios – nos quais ela investe entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. Oito jovens empresas já participaram do programa. EPOCA NEGÓCIOS. A reinvenção dos gigantes. Fevereiro de 2017, p. 31. Considerando o cenário apresentado para a Intercement, qual estratégia é utilizada frente à concorrência, tendo em vista que ela apresenta pontos fortes e oportunidades?