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A sequência da guerra levou à desagregação da sociedade libanesa e a maior parte de Beirute foi deixada em ruínas. Milícias armadas fragmentaram o ...

A sequência da guerra levou à desagregação da sociedade libanesa e a maior parte de Beirute foi deixada em ruínas. Milícias armadas fragmentaram o país em enclaves etnorreligiosos rivais. Os combates terminaram em outubro de 1990. Uma frágil paz, estabelecida sob a proteção síria, foi formalizada por um tratado em maio de 1991. Forças de Israel continuaram presentes no sul do Líbano até a retirada em 2000. Já a Síria, que controlava o resto do território libanês, não retirou suas tropas até 2005, quando foi obrigada a abandonar o país após a pressão conjunta criada por manifestações populares libanesas e pela intervenção diplomática dos Estados Unidos e da Organização das Nações Unidas, como consequências do assassinato de Rafik Hariri. Segunda guerra do Líbano – 2006 A segunda guerra do Líbano iniciou-se no dia 12 de julho de 2006 e foi travada entre forças israelenses e a milícia xiita Hezbollah. A Operação “Promessa Leal”, na qual a milícia Hezbollah disparou foguetes katyusha sobre localidades e posições militares israelenses próximas ao território libanês, foi o estopim da guerra. Ao mesmo tempo, houve uma incursão por parte dos militantes xiitas ao território de Israel, o que culminou com o sequestro de dois soldados israelenses. Ao fim desse dia, havia oito soldados israelenses mortos e dois soldados capturados pela guerrilha islâmica. Israel respondeu com força máxima, num conflito que deixou, aproximadamente, 1 500 mortos e destruiu parte importante da infraestrutura libanesa, além de deixar desabrigados cerca de 900 000 libaneses e 500 000 israelenses. O cessar-fogo foi declarado no dia 11 de agosto do mesmo ano, após intensas negociações. A resolução 1 701, do Conselho de Segurança da ONU, foi aceita por ambas as partes e determinava, entre outros pontos, a cessação das hostilidades, a retirada das tropas israelenses do território libanês, o desarmamento do Hezbollah e a atuação de forças armadas libanesas e de uma força armada internacional (UNIFIL) no sul do Líbano. Após pouco mais de dois anos do término do conflito, em 16 de julho de 2008, o Hezbollah entregou a Israel os dois corpos dos soldados israelenses capturados em 2006. Em troca, Israel libertou cinco prisioneiros capturados na Guerra do Líbano, em 2006. Durante esses dois anos, o Hezbollah negociou os corpos dos soldados em troca da liberdade de Maher Qorani, Mohammad Srour, Hussein Suleiman, Khodr Zeidan e Samir Kantar, este último, preso desde 1979, condenado pelo assassinato de cinco israelenses e considerado o prisioneiro libanês mais importante. No acordo de troca, negociado por um escritório de inteligência alemão, Israel também entregou 200 corpos de palestinos e libaneses mortos quando eles se infiltraram no norte de Israel. O processo de troca aconteceu com o apoio da Cruz Vermelha e contou ainda com a mediação da ONU.


A) A primeira guerra do Líbano foi travada entre forças israelenses e a milícia xiita Hezbollah.
B) A segunda guerra do Líbano foi iniciada pela Operação “Promessa Leal”, na qual a milícia Hezbollah disparou foguetes katyusha sobre localidades e posições militares israelenses próximas ao território libanês.
C) A resolução 1 701, do Conselho de Segurança da ONU, determinava a retirada das tropas israelenses do território libanês e a atuação de forças armadas libanesas e de uma força armada internacional (UNIFIL) no sul do Líbano.
D) O cessar-fogo da segunda guerra do Líbano foi declarado no dia 11 de agosto de 2006.
E) O Hezbollah entregou a Israel os dois corpos dos soldados israelenses capturados em 2006 em troca da liberdade de Maher Qorani, Mohammad Srour, Hussein Suleiman, Khodr Zeidan e Samir Kantar.

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116 pág.

Geografia Universidade Federal de GoiásUniversidade Federal de Goiás

💡 1 Resposta

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A alternativa correta é a letra B: A segunda guerra do Líbano foi iniciada pela Operação “Promessa Leal”, na qual a milícia Hezbollah disparou foguetes katyusha sobre localidades e posições militares israelenses próximas ao território libanês.

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