Grátis: 4. O erro sobre elemento constitutivo do tipo penal sempre exclui o dolo. Certo De fato, o erro de tipo tem como consequência excluir o dolo. Ass... – Questões Respondidas

Direito Processual Penal

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4. O erro sobre elemento constitutivo do tipo penal sempre exclui o dolo.

Certo

De fato, o erro de tipo tem como consequência excluir o dolo. Assim, seja o erro vencível, seja invencível, o agente
não pode ser punido a título de dolo. Vide art. 20 do Código Penal.

De fato, o erro de tipo tem como consequência excluir o dolo. Assim, seja o erro vencível, seja invencível, o agente não pode ser punido a título de dolo. Vide art. 20 do Código Penal.

Desafios para Aprender

há 2 anos

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há 2 anos

PROVAdireitoPENALgran

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UNINASSAU

Respostas

Ed

há 5 meses

A afirmação está correta. O erro sobre elemento constitutivo do tipo penal, conforme o artigo 20 do Código Penal, realmente exclui o dolo. Isso se aplica tanto ao erro vencível quanto ao invencível, pois, em ambos os casos, o agente não possui a intenção de praticar o ato típico, o que impede a configuração do dolo. Portanto, a consequência do erro de tipo é a exclusão da culpabilidade por dolo.

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Ed

há 2 anos

A afirmação apresentada está correta. O erro sobre elemento constitutivo do tipo penal sempre exclui o dolo, seja ele vencível ou invencível. Isso significa que o agente não pode ser punido a título de dolo, conforme previsto no artigo 20 do Código Penal.

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UNINASSAU

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1. Felipe, maior imputável, tem recebido ameaças de morte proferidas por Pedro, também maior imputável, e
assassino contumaz. Diante desse fato, Felipe, prezando por sua própria vida, adquire uma faca e mata Pedro.

Diante dessa situação hipotética, julgue o item a seguir.

É possível o reconhecimento da legítima defesa por parte de Felipe, uma vez que, se não matasse Pedro,
provavelmente seria morto.

Errado
Felipe não agiu acobertado pela legítima defesa, pois, apesar da ameaça, matou Pedro sem que estivesse diante
de uma agressão injusta atual ou iminente, mas sim uma agressão injusta futura.

Felipe não agiu acobertado pela legítima defesa, pois, apesar da ameaça, matou Pedro sem que estivesse diante de uma agressão injusta atual ou iminente, mas sim uma agressão injusta futura.

2. Apesar de ser juridicamente possível o estado de necessidade recíproco, não se configura viável a legítima
defesa recíproca.

Certo

De fato, é possível duas pessoas agirem uma contra a outra, cada uma acobertada pelo estado de necessidade,
basta imaginar o clássico exemplo em que dois indivíduos disputam o único colete salva-vidas de uma
embarcação que está a naufragar.
Por outro lado, não é possível legítima defesa recíproca (legítima defesa real contra legítima defesa real), uma vez
que a legítima defesa requer a prática de injusta agressão atual ou iminente. Para que um dos agentes esteja
acobertado pela legítima defesa, seu oponente deve necessariamente praticar uma agressão injusta e, portanto,
não estará acobertado por uma excludente de ilicitude.

De fato, é possível duas pessoas agirem uma contra a outra, cada uma acobertada pelo estado de necessidade, basta imaginar o clássico exemplo em que dois indivíduos disputam o único colete salva-vidas de uma embarcação que está a naufragar.
Por outro lado, não é possível legítima defesa recíproca (legítima defesa real contra legítima defesa real), uma vez que a legítima defesa requer a prática de injusta agressão atual ou iminente. Para que um dos agentes esteja acobertado pela legítima defesa, seu oponente deve necessariamente praticar uma agressão injusta e, portanto, não estará acobertado por uma excludente de ilicitude.

3. Sobre imputabilidade penal, julgue o item a seguir.

A embriaguez culposa completa exclui a imputabilidade do agente.

Errado
A embriaguez culposa, ainda que completa, não torna o agente inimputável. A inimputabilidade só ocorre na
embriaguez acidental completa.

A embriaguez culposa, ainda que completa, não torna o agente inimputável. A inimputabilidade só ocorre na embriaguez acidental completa.

5. O erro de proibição inevitável exclui a culpabilidade do agente. Entretanto, se evitável, gera a diminuição da
pena.

Certo

A assertiva apresenta corretamente os efeitos do erro de proibição inevitável e evitável, conforme art. 21 do CP: “O
desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável,
poderá diminuí-la de um sexto a um terço”.

A assertiva apresenta corretamente os efeitos do erro de proibição inevitável e evitável, conforme art. 21 do CP: “O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço”.

6. Sobre concurso de pessoas, julgue a assertiva a seguir.

O Código Penal Brasileiro adotou a teoria dualista, segundo a qual o autor de um crime responde por um delito
específico, enquanto os partícipes devem ser responsabilizados por tipo penal diverso.
Errado
O CPB adotou a teoria monista ou unitária, segundo a qual autores e partícipes serão responsabilizados pelo
mesmo crime, conforme estabelecido no art. 29 do CP: “Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide
nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade”.

O CPB adotou a teoria monista ou unitária, segundo a qual autores e partícipes serão responsabilizados pelo mesmo crime, conforme estabelecido no art. 29 do CP: “Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade”.

7.Sobre concurso de pessoas, julgue a assertiva a seguir.

No que concerne à diferenciação entre autores e partícipes, o Código Penal Brasileiro adotou a teoria objetivo-
formal, segundo a qual autores são aqueles que praticam o verbo do tipo penal, enquanto partícipes são aqueles
que contribuem dolosamente para a prática do crime, mas sem praticar o verbo.
Certo
A questão define corretamente a teoria objetivo-formal, adotada pelo CPB. Lembro, porém, que a jurisprudência
pátria adota, além da teoria objetivo-formal, a teoria do domínio do fato, ampliando o conceito de autor.

A questão define corretamente a teoria objetivo-formal, adotada pelo CPB. Lembro, porém, que a jurisprudência pátria adota, além da teoria objetivo-formal, a teoria do domínio do fato, ampliando o conceito de autor.

8. Sobre concurso de pessoas, julgue a assertiva a seguir.

Estará configurado o concurso de pessoas se presentes os seguintes requisitos: pluralidade de agentes, relevância
das condutas, unidade de infração penal, liame subjetivo e ajuste prévio.

Errado
O único erro da questão é afirmar que o ajuste prévio é um requisito do concurso de pessoas. O ajuste prévio
ocorre, em regra, no concurso de pessoas, todavia, não é requisito para sua ocorrência. É perfeitamente possível
que dois agentes ajam em conluio, desde que conheçam a conduta um do outro (liame subjetivo), ainda que não
tenham acordado previamente.

O único erro da questão é afirmar que o ajuste prévio é um requisito do concurso de pessoas. O ajuste prévio ocorre, em regra, no concurso de pessoas, todavia, não é requisito para sua ocorrência. É perfeitamente possível que dois agentes ajam em conluio, desde que conheçam a conduta um do outro (liame subjetivo), ainda que não tenham acordado previamente.

9. Concurso formal de crimes ocorre quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou
mais crimes, idênticos ou não.

Errado
A assertiva define o concurso material de crimes, previsto no art. 69 do CP. O concurso formal está previsto no art.
70 do CP: “Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não,
aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer
caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa
e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior”.

A assertiva define o concurso material de crimes, previsto no art. 69 do CP. O concurso formal está previsto no art. 70 do CP: “Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo anterior”.

10. Sobre o tema prescrição no Direito Penal, julgue o item a seguir.

São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo da sentença, menor de 21
(vinte e um) anos, ou, na data do crime, maior de 70 (setenta) anos.

Errado
É o contrário. Vide CP, art. 115: “São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao
tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos”.

É o contrário. Vide CP, art. 115: “São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos”.