A gestaltterapia surgiu nos Estados Unidos e tem em seu nome duas palavras que a compõem: uma, originalmente em inglês, mas facilmente traduzida pa...

A gestaltterapia surgiu nos Estados Unidos e tem em seu nome duas palavras que a compõem: uma, originalmente em inglês, mas facilmente traduzida para outros idiomas, qual seja, “terapia”, que indica o trabalho de cuidado a que o profissional se esforça, e também gestalt,de origem alemã, de difícil tradução para o português, motivo principal de ser mantida em seu idioma original. No entanto, é bem aceito que ela pode sugerir uma “forma”, algo inteiro, uma totalidade indivisível. Compreender isso é compreender a intuição maior da gestaltterapia, inclusive em sua fundamentação teórica. Diante desse contexto, é correto afirmar que: A. para a gestaltterapia, o ser humano é um todo inteiro e maior que a soma de suas partes. Isso faz referência direta à fenomenologia, que tem como fundamento a essência dos objetos. Dessa forma, o indivíduo pode aparecer ao terapeuta como um todo coeso, coerente e indivisível. B. para a gestaltterapia, o ser humano é um todo inteiro e maior que a soma de suas partes. Isso é mostrado também pelo humanismo, que se fundamenta como método a partir do qual o ser humano, cindido em seus fenômenos singulares, pode compreender-se a partir dessas partes que o constituem. C. para a gestaltterapia, o ser humano é um todo inteiro e maior que a soma de suas partes. Com o existencialismo, isso toma forma pela liberdade e responsabilidade. As partes ou fenômenos, cuja soma não é maior que o todo, tornam-se como que obliterados, posto que é pelo todo que a pessoa se responsabiliza. D. para a gestaltterapia, o ser humano é um todo inteiro e maior que a soma de suas partes. Essa visão se liga com o humanismo, que compreende a pessoa como centro de seu mundo, em sua inteireza, e também com o existencialismo, que assume o sujeito como dividido, mas cujas partes formam uma constituição coesa, de mútua determinação. E. para a gestaltterapia, o ser humano é um todo inteiro e maior que a soma de suas partes. O humanismo se conecta com essa psicologia, justamente nesse ponto, pois afirmar que o homem é seu objetivo, pô-lo como centro de sua corrente epistemológica, é o mesmo que dizer “o homem é um todo”, e apenas esse todo é o que importará, portanto, ao humanismo.