Sobre a legitimidade ativa do cônjuge em juízo, o art. 73 do CPC/2015 estabelece a necessidade de haver consentimento do outro cônjuge para propor ...
Sobre a legitimidade ativa do cônjuge em juízo, o art. 73 do CPC/2015 estabelece a necessidade de haver consentimento do outro cônjuge para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens. O consentimento do cônjuge pode ser suprido judicialmente quando for negado sem justo motivo, ou quando lhe seja impossível concedê-lo. Além disso, a falta de consentimento, quando necessário e não suprido pelo juiz, invalida o processo. Em relação à legitimidade passiva, ambos os cônjuges serão necessariamente citados para a ação: I - que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens; II - resultante de fato que diga respeito a ambos os cônjuges ou de ato praticado por eles; III - fundada em dívida contraída por um dos cônjuges a bem da família; As regras relacionadas aos cônjuges em relação à legitimidade ativa e passiva se aplicam também à união estável comprovada nos autos, conforme § 3º do art. 74 do CPC/2015. Importante salientar que, verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável para que seja sanado o vício. Se o vício não for sanado, a consequência processual varia se o processo está na instância originária ou em grau de recurso (art. 76, do CPC/2015).
A alternativa correta é a letra A: "ação que verse sobre direito real imobiliário". O art. 73 do CPC/2015 estabelece que é necessária a autorização do outro cônjuge para propor ação que verse sobre direito real imobiliário, salvo quando casados sob o regime de separação absoluta de bens.
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