Em 14 de junho de 1999 o então Presidente do Banco Central Armínio Fraga disse explicou o tripé macroeconômico da seguinte forma: “O que se tem hoje é uma mudança que dá à taxa de câmbio uma função diferente da função que ela tinha antes. Antes o Governo dizia para a taxa de câmbio: ‘Você toma conta da inflação.’ e dizia para a taxa de juros: ‘Você toma conta do balanço de pagamentos.’, que é um regime de taxa de câmbio fixa. Hoje nós estamos escalando o time de forma diferente. Nós estamos dizendo para taxa de câmbio: ‘você toma conta do balanço de pagamentos’ e para taxa de juros: ‘você toma conta da inflação’. Agora, nada disso funciona sem uma boa política fiscal.” (ALMEIDA, 2018).
Com base na política econômica do governo Lula, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. No seu primeiro mandato o governo Lula manteve os compromissos assumidos na carta ao povo brasileiro, que pode ser resumida na continuidade das políticas que mantiveram o tripé macroeconômico (câmbio flutuante, metas de inflação e meta de superávit fiscal). A mudança de ministro da Fazenda não alterou a condução da política.
PORQUE
II. A implantação de uma política econômica heterodoxa implicou em aumento nos gastos públicos, redução do superávit primário e mudança no papel do BNDES para fomentar os investimentos setoriais do país.
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta.
A alternativa correta é: A) A primeira asserção é verdadeira, e a segunda é falsa. Explicação: A primeira asserção é verdadeira, pois o governo Lula manteve os compromissos assumidos na carta ao povo brasileiro, que incluíam a continuidade das políticas que mantiveram o tripé macroeconômico (câmbio flutuante, metas de inflação e meta de superávit fiscal). Além disso, a mudança de ministro da Fazenda não alterou a condução da política. Já a segunda asserção é falsa, pois o governo Lula não implantou uma política econômica heterodoxa, mas sim manteve a política econômica do governo anterior, com algumas adaptações. Houve aumento nos gastos públicos, mas não houve redução do superávit primário e nem mudança no papel do BNDES para fomentar os investimentos setoriais do país.
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