O fundamento da cultura, isto é, sua base material, segundo Martins (2007, p. 33), “[…] está no fato de que o homem precisa agir para poder viver. ...

O fundamento da cultura, isto é, sua base material, segundo Martins (2007, p. 33), “[…] está no fato de que o homem precisa agir para poder viver. E a ação humana é, necessariamente, organizada por sentidos e finalidades. Em termos práticos, todo agir humano pressupõe uma interpretação das situações objetivas vividas (no passado — inclusive as trazidas pela memória tradicional de outrem — e no presente) e uma vontade conformada mediante intenções, metas, objetivos”. Nesse sentido é correto afirmar: A dimensão política da cultura histórica reside na circunstância de que toda forma, efetivamente implantada, de organização política e institucional da sociedade exige o assentimento de cada indivíduo, para o que a memória histórica desempenha um papel importante. Grupo de escolhas da pergunta O tempo é uma construção cultural divina, portanto experimentado e interpretado, isto é, o agir humano é externamente orientado na passagem do tempo em função de sua projeção nas realizações futuras. A relação entre política e história é um fator dispensável e que não precisa ser tomado ao se compreender o processo de afirmação individual e grupal. A cultura histórica não pode ser tomada como tendo dimensão política pois independe de qualquer consentimento dos indivíduos para a implantação de organização política ou institucional da sociedade. A história representa a cultura mensurada no tempo, desta forma, nem a mentalidade, nem a consciência, nem o espírito, muito menos a cultura fazem parte da relação prática do sujeito com o mundo.