Buscar

Em “Luto insólito, desmentido e trauma: clínica psicanalítica com mães de bebês’’, Iaconelli (2007) busca compreender as dificuldades de elaboração...

Em “Luto insólito, desmentido e trauma: clínica psicanalítica com mães de bebês’’, Iaconelli (2007) busca compreender as dificuldades de elaboração do luto decorrente de óbito de feto ou de recém-nascido. Sobre o luto perinatal é CORRETO afirmar que:

Há melhoria do sofrimento dos pais quando estes são incentivados a lidar com o bebê imaginário, visto que estes procedimentos, quando em conformidade com o desejo dos pais, favorecem descatexizar o objeto subjetivamente investido;
O status de filho só pode ser atribuído a partir da subjetividade da mãe, que, devido ao estado psíquico peculiar do pós-parto, deverá ser atentamente ouvida e, dentro desta perspectiva, nem todas as mulheres lidam com esta situação de forma igual;
O trauma se configura na relação com a dor vivenciada. A mãe ao rememorar a perda do “bebê maravilhoso” reitera o evento traumático em sua experiência subjetiva, confiando-lhe um lugar de representação dissociada no psiquismo.;
O luto de um bebê recém-nascido carrega em si um aspecto de inerente comunicabilidade e atrai, por sua vez, olhares de compreensão. O tempo que a experiência traumática exige para ser elaborada é auxiliado pela ritualização da morte;
A questão do tempo pode ser subestimada em casos de anencefalia, onde há uma elaboração da perda no psiquismo dinâmica e os pais podem estar aptos em ter outro filho, posto que no objeto perdido há concepto, mas não há de fato bebê.
(A) há melhoria do sofrimento dos pais quando estes são incentivados a lidar com o bebê imaginário, visto que estes procedimentos, quando em conformidade com o desejo dos pais, favorecem descatexizar o objeto subjetivamente investido;
(B) o status de filho só pode ser atribuído a partir da subjetividade da mãe, que, devido ao estado psíquico peculiar do pós-parto, deverá ser atentamente ouvida e, dentro desta perspectiva, nem todas as mulheres lidam com esta situação de forma igual;
(C) o trauma se configura na relação com a dor vivenciada. A mãe ao rememorar a perda do “bebê maravilhoso” reitera o evento traumático em sua experiência subjetiva, confiando-lhe um lugar de representação dissociada no psiquismo.;
(D) o luto de um bebê recém-nascido carrega em si um aspecto de inerente comunicabilidade e atrai, por sua vez, olhares de compreensão. O tempo que a experiência traumática exige para ser elaborada é auxiliado pela ritualização da morte;
(E) a questão do tempo pode ser subestimada em casos de anencefalia, onde há uma elaboração da perda no psiquismo dinâmica e os pais podem estar aptos em ter outro filho, posto que no objeto perdido há concepto, mas não há de fato bebê.

Essa pergunta também está no material:

PROVA E GABARITO - MULTI PSICOLOGIA
11 pág.

Pensamento e Linguagem Universidade Estácio de SáUniversidade Estácio de Sá

💡 1 Resposta

User badge image

Ed Verified user icon

A alternativa correta é a letra B: "O status de filho só pode ser atribuído a partir da subjetividade da mãe, que, devido ao estado psíquico peculiar do pós-parto, deverá ser atentamente ouvida e, dentro desta perspectiva, nem todas as mulheres lidam com esta situação de forma igual".

0
Dislike0

✏️ Responder

SetasNegritoItálicoSublinhadoTachadoCitaçãoCódigoLista numeradaLista com marcadoresSubscritoSobrescritoDiminuir recuoAumentar recuoCor da fonteCor de fundoAlinhamentoLimparInserir linkImagemFórmula

Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta

User badge image

Outros materiais