(ENADE, 2014): Os agentes sociais produtores do espaço urbano são aqueles que “fazem e refazem a cidade”:
I. Os proprietários dos meios de produção (especialmente os indusctriais),
II. Os proprietários fundiários,
III. Os promotores imobiliários,
IV. O Estado, e
V. Os grupos sociais excluídos.
CORRÊA, R.L. O Espaço Urbano. 3 Ed. São Paulo: Ática, 1995 (Adaptado)
Sobre esse assunto, é importante dizer que há relação de conflito entre os agentes assinalados com I, II, III e IV, e os agentes assinalados com V, dadas as suas posições divergentes no sistema econômico capitalista, o que se reflete nas cidades.
Considerando a realidade urbana brasileira, pode-se afirmar que o conflito se faz em razão de que, enquanto o primeiro grupo de agentes atua direta ou indiretamente no sentido da reprodução capitalista do espaço, os grupos sociais excluídos:
Ocupam espaços ociosos deixados pelos agentes do primeiro grupo e atuam no sentido da especulação imobiliária;
Promovem ao espaço urbano um caráter segregatório, pois, em função da sua baixa renda, ocupam a periferia das cidades;
Atuam no sentido da reprodução da força de trabalho e se incluem na cidade, de acordo com o valor que sua renda pode pagar;
Lutam pelos mesmos interesses do primeiro grupo, dado o contexto da ideologia capitalista.
Determinam o processo produtivo do espaço urbano;
De acordo com o texto, pode-se afirmar que o conflito entre os agentes sociais produtores do espaço urbano assinalados com I, II, III e IV e os grupos sociais excluídos se dá em razão de que o primeiro grupo atua direta ou indiretamente no sentido da reprodução capitalista do espaço, enquanto os grupos sociais excluídos lutam pelos mesmos interesses do primeiro grupo, dado o contexto da ideologia capitalista.
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