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A teoria das ondas gravitacionais foi proposta por Albert Einstein em 1916 como uma consequência de sua teoria da relatividade geral. Essa teoria prevê que objetos massivos em movimento geram ondulações no espaço-tempo, que se propagam na forma de ondas gravitacionais. As ondas gravitacionais são detectadas por meio de interferômetros a laser, como o LIGO (Observatório de Ondas Gravitacionais por Interferometria a Laser), que consiste em dois túneis de 4 km de comprimento em formato de L, nos quais os feixes de laser são enviados e refletidos por espelhos. Quando uma onda gravitacional passa pela Terra, ela causa uma deformação no espaço-tempo, que é detectada pelos interferômetros como uma mudança no comprimento dos túneis. Essa detecção foi realizada pela primeira vez em 2015, quando o LIGO detectou ondas gravitacionais geradas pela colisão de dois buracos negros a cerca de 1,3 bilhão de anos-luz da Terra. Desde então, outras detecções foram realizadas, incluindo a fusão de duas estrelas de nêutrons em 2017.
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