A atribuição para conceder o benefício de anistia pode ser delegada ao Procurador Geral da República, Advogado Geral da União e Ministros de Estado. A anistia pode ser concedida por meio de uma lei federal ordinária e por meio de um Decreto. Pode ser concedida antes do trânsito em julgado (anistia própria) ou depois do trânsito em julgado (anistia imprópria). A anistia pode ser classificada como propriamente dita (quando concedida antes da condenação) ou impropriamente dita (quando concedida após a condenação), irrestrita (quando atinge indistintamente todos os autores do fato punível) ou restrita (quando exige condição pessoal do autor do fato punível), incondicionada (não se exige condição para a sua concessão) ou condicionada (exige-se condição para a sua concessão), comum (atinge crimes comuns) ou especial (atinge crimes políticos), pleno (quando extingue totalmente a pena) ou parcial (quando somente diminui ou substitui a pena - comutação), incondicionado (quando não impõe qualquer condição) ou condicionado (quando impõe condição para sua concessão), restrito (exige condições pessoais do agente) ou irrestrito (quando não exige condições pessoais do agente). A anistia extingue os efeitos penais (principais e secundários) do crime, mas os efeitos de natureza civil permanecem íntegros. O réu condenado que foi anistiado, se cometer novo crime, não será reincidente. A anistia é um benefício coletivo que, por referir-se somente a fatos, atinge apenas os que o cometeram.
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Direito Constitucional I
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