A contribuição das técnicas projetivas para o trabalho com crianças e adolescentes vitimizados não pode ser negada. Contudo, o seu emprego deve ser realizado com bom senso e prudência, pois algumas pesquisas internacionais alertam que as diferenças encontradas nas técnicas projetivas e atribuídas como indicadores de abuso sexual podem refletir, na verdade, a manifestação psicológica de fenômenos clínicos como transtornos de ansiedade, enurese, agressividade, fobias, dificuldades de aprendizagem, que podem ou não estar associados à violência doméstica. Portanto, é importante que o profissional que utiliza essas técnicas tenha uma formação adequada e esteja atualizado sobre as pesquisas mais recentes na área, a fim de evitar interpretações equivocadas e garantir a eficácia do trabalho realizado.
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