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Leia atentamente o caso descrito no Quadro 1. Quadro 1 - Case 12 – Air France 447 O acidente com o voo Air France 447 – Rio de Janeiro-Paris – oc...

Leia atentamente o caso descrito no Quadro 1. Quadro 1 - Case 12 – Air France 447 O acidente com o voo Air France 447 – Rio de Janeiro-Paris – ocorreu em 31 de julho de 2009, em águas brasileiras, quatro horas após a decolagem. Nos primeiros dias, só foi possível resgatar 50 corpos do acidente e alguns destroços do avião. Somente em 2011, após intensas buscas, a Air France achou a carcaça do avião, com vários corpos de passageiros. Em julho de 2012, foram divulgadas as conclusões da investigação sobre o acidente, que custou a vida de 228 pessoas. Pilotos mal treinados e uma combinação com falha do equipamento seriam responsáveis pela queda do avião, em meio a uma tempestade a 11 mil metros de altura. Segundo o documento, os pilotos não souberam reagir a uma série de falhas do avião, uma delas o congelamento das sondas pitot, que fornecem a velocidade e a altitude da aeronave. O voo foi colhido por uma tempestade em local em que outros aviões deveriam passar, mas evitaram. Ao assumir manualmente o avião, que começou a perder sustentação, primeiro os copilotos e depois o comandante, que estava descansando naquele momento, cometeram erros – diz o relatório – fatais para a queda da aeronave. “Ações de comando desestabilizaram o avião, que entrou em uma queda anunciada”, disse o investigador do caso, Alain Boillard. O relatório dá um peso ao “erro humano” ou falha no treinamento para situações adversas. “Os diálogos mostram despreparo para a crise.” Mais uma vez, um fato gravíssimo, que aponta para falhas de treinamento e erros. O documento final divulgado em Paris pelo Birô de Investigações e Análises (BEA) não deixa dúvidas de que houve uma combinação de fatores negativos para a tragédia do Air France 447. Segundo o relatório, com a intervenção adequada da tripulação, as falhas mecânicas não derrubariam o avião. Fonte: Forni (2022, p. 83). Sobre as práticas de gestão de crises que poderiam ser adotadas no caso descrito no Quadro 1, analise as assertivas a seguir e identifique as corretas: I. Em casos de desastres de grande comoção pública, as empresas devem ter as autoridades públicas como um importante stakeholder para alinhar a divulgação e a condução das ações. II. A empresa deve anunciar as perdas materiais imediatamente à mídia. III. Os porta-vozes devem ser treinados por media training e assumir uma postura correta e discreta, reforçando mensagens positivas e a disposição da empresa em colaborar com as investigações e apoiar as vítimas. IV. A empresa deve acionar o gabinete de crise no primeiro momento para reunir as informações e centralizar a tomada de decisões. V. O atendimento às vítimas e familiares poderá ser feito pelo telefone.

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Das assertivas apresentadas, as corretas são: I. Em casos de desastres de grande comoção pública, as empresas devem ter as autoridades públicas como um importante stakeholder para alinhar a divulgação e a condução das ações. III. Os porta-vozes devem ser treinados por media training e assumir uma postura correta e discreta, reforçando mensagens positivas e a disposição da empresa em colaborar com as investigações e apoiar as vítimas. IV. A empresa deve acionar o gabinete de crise no primeiro momento para reunir as informações e centralizar a tomada de decisões. V. O atendimento às vítimas e familiares poderá ser feito pelo telefone. A assertiva II está incorreta, pois a empresa não deve anunciar as perdas materiais imediatamente à mídia, mas sim aguardar a conclusão das investigações para divulgar informações precisas e confiáveis.

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