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RESPOSTA: D. a autoridade administrativa tem o poder de conferir valor ou preço de bens, direitos e serviços quando forem omissos ou não mereçam fé as declarações ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo.
EXPLICAÇÃO: notificação de lançamento é constituição do crédito, porém não é uma constituição definitiva nos casos em que a autoridade administrativa, de forma amigável, notifica o sujeito passivo para realizar pagamento ou apresentar impugnação.
Segundo a disposição do art. 145 do CTN, "o lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado em virtude de impugnação do sujeito passivo; recurso de ofício; por iniciativa da autoridade administrativa, nos casos previstos no art. 149" (BRASIL, 1966, on-line), por exemplo, quando a lei assim determinar e não quando ela for omissa.
O CTN prevê, em seu art. 150, que, para alguns tributos, quando houver determinação legal, "[...] o sujeito passivo [tem] o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, [...]" (BRASIL, 1966, on-line), como o ICMS, o IPI, o IR, o PIS e a Cofins, por exemplo.
O art. 148 do CTN prevê a possibilidade de lançamento por arbitramento "quando o cálculo do tributo tenha por base, ou tome em consideração, o valor ou o preço de bens, direitos, serviços ou atos jurídicos, a autoridade lançadora, mediante processo regular, arbitrará aquele valor ou preço, sempre que sejam omissos ou não mereçam fé as declarações ou os esclarecimentos prestados, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado, ressalvada, em caso de contestação, avaliação contraditória, administrativa ou judicial" (BRASIL, 1966, on-line).
Por força da Súmula nº 436 do STJ, "a entrega de declaração pelo contribuinte reconhecendo débito fiscal constitui o crédito tributário, dispensada qualquer outra providência por parte do Fisco" (BRASIL, 2010, [S. p.]).
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