A divisão Starlink da SpaceX tem um projeto em mãos bastante ambicioso. A empresa de Elon Musk pretende, já no próximo ano, ter um serviço de Internet super rápida por satélite e de baixa latência (tempo de resposta). O próprio CEO, Elon Musk, já publica tweets através desta rede da sua empresa. Além disso, a SpaceX já abordou o tópico do preço relativo ao futuro serviço que irá fornecer para obter 3% da receita global de conectividade à Internet, o que pode resultar em aproximadamente US$ 30 bilhões a mais no bolso da SpaceX, por ano. A SpaceX espera alcançar 40 milhões de usuários de seus serviços já em 2025. Sendo assim, para uma receita anual de US$ 30 bilhões por ano com 40 milhões de usuários, calculase que a assinatura mensal estaria em torno de US$ 62,50. No que toca ao preço, a SpaceX sabe que existem milhões de clientes norte-americanos que pagam, hoje, US$80 mensais por serviços péssimos. Esta realidade é especialmente em zonas rurais no país. Assim, a SpaceX dá a entender que o seu serviço será mais barato ou que a qualidade fornecida justificará o preço maior. Porém, o que não foi informado é se a SpaceX pretende vender o acesso à internet no varejo, administrando a cobrança destes 40 milhões de usuários; ou se venderá no atacado, ou seja, se seria fornecedor das empresas que hoje vendem este acesso, que então unidas deveriam pagar os US$ 30 bilhões à SpaceX para depois recuperar este valor em suas próprias carteiras de clientes. A venda no varejo para usuários finais permitiria um maior percentual de lucro, enquanto a venda no atacado para empresas tem um custo muito menor

1) Qual a proposta de valor e qual o diferencial do novo negócio da divisão Starlink da SpaceX. 2) Quem serão os clientes alvo para a venda no varejo e no atacado. Caso a SpaceX escolha a venda no varejo, citar ao menos uma vantagem e uma desvantagem dessa escolha