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O sacro é formado pela fusão de cinco vértebras sacrais. Tem concavidade anterior em forma de pirâmide quadrilateral de base superior (Ricard 2005)...

O sacro é formado pela fusão de cinco vértebras sacrais. Tem concavidade anterior em forma de pirâmide quadrilateral de base superior (Ricard 2005). O sacro encontra-se encaixado entre as duas asas ilíacas no plano transversal e cada asa é considerada um braço de alavanca. Possui uma faceta articular (Kapandji 2000). Forma com a coluna lombar um ângulo lombo sacro entre 118º- 126º. Sua face posterior é convexa, apresenta crista média formada por três tubérculos sacrais resultantes da fusão das apófises espinhosas. Essa crista media bifurca-se para baixo e para dentro formando os cornos sacrais. De cada lado dessa crista é possível observar: Canal sacral: fusão das lâminas das vértebras sacrais Tubérculo sacro póstero interno: fusão das apófises articulares posteriores Quatro forames posteriores: permite a passagem dos ramos posteriores dos nervos sacros Tubérculo sacro póstero externo: fusão das apófises transversas A base do sacro em sua face superior apresenta o corpo vertebral de S1(disco intervertebral L5-S1). Lateralmente encontra-se as abas sacrais, onde se insere o músculo ilíaco. Em sua parte posterior, há apófise articulares côncavas das articulações inferiores de L5 (Ricard 2005). O sacro acompanha as curvaturas da coluna. Quando há acentuação da curvatura lombar, o sacro se inclina sobre si e fi ca mais côncavo tornando-se mais dinâmico. Quando há redução das curvaturas, torna-se mais vertical e estático. (Kapandji 2000) O sacro acompanha a curvatura da coluna e seu movimento anterointerior sobre o eixo coronal para dentro do ligamento interósseo (inclinação anterior) é chamado de nutação. O vértice do sacro e a extremidade do cóccix se deslocam para trás, o diâmetro anteroposterior da abertura superior da pelve diminui e o diâmetro anteroposterior da abertura inferior da pelve aumenta uma distância. As asas ilíacas se aproximam enquanto as tuberosidades isquiáticas se separam (Kapandji 2000). Esse movimento é bilateral quando o indivíduo passa de decúbito dorsal para a posição ortostática e aumenta ligeiramente durante os estágios iniciais da fl exão do tronco para frente (Lee 2001). O movimento de nutação é resistido pelos ligamentos interósseo e sacro-tuberal. Há no movimento de contranutação a extremidade inferior do sacro e o vértice inferior do cóccix se deslocam para baixo e para a frente, o diâmetro anteroposterior da abertura superior da pelve aumenta uma distância e o diâmetro anteroposterior da abertura inferior da pelve diminui. As asas ilíacas se separam e as tuberosidades isquiáticas se aproximam. Durante a contranutação do sacro, o ligamento sacroilíaco posterior se contrai limitando o movimento, a contração do multífi dio limita o movimento pois age no sentido de realizar a nutação do sacro.

Essa pergunta também está no material:

Disfunções do Quadril
167 pág.

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