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CUIDADOS COM A COLUNA
AO PRESCREVER EXERCÍCIOS
PILATES
Dr. Eduardo Magalhães
@doutorcoluna
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AO PRESCREVER EXERCÍCIOS
PILATES
Dr. Eduardo Magalhães
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CUIDADOS COM A COLUNA
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PRAZER, EU SOU EDUARDO
MAGALHÃES CRIADOR DO MÉTODO
FCR PARA FISIOTERAPEUTAS.
Sou fisioterapeuta clínico na área de Reabilitação
Musculoesquelética há mais de 18 anos.
Especializado e mestrado em Reabilitação Ortopédica, me
tornei ao longo dos anos uma das Referências Nacionais
e Latino Americano.
Reconhecimentos baseados em publicações nas maiores
revistas de Fisioterapia do mundo em 4 premiações
nacionais e 2 internacionais de Referência na Área de
Reabilitação.
Hoje promovo alguns eventos para ajudar colegas
fisioterapeutas a gerarem resultados imediatos em seus
pacientes trazendo uma visão diferenciada da
fisioterapia.
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 1 - ENTENDA OS PRINCÍPIOS DO
PILATES E A CORRELAÇÃO COM A
COLUNA VERTEBRAL
Página 1Dr. Eduardo Magalhães @doutorcoluna
 Já parou para pensar nos princípios do método pilates e
como aplica-los para atender alunos com disfunções na
coluna? 
 Os princípios são: concentração, centralização,
fluidez, respiração, precisão e controle. Isso é
fantástico, mas quando falamos sobre Patologias
relacionadas a coluna vertebral acaba não sendo tão
eficaz para tratar e melhorar o aluno/paciente.
 De todos os princípios existentes, o de maior
importância é a respiração. Em determinados momentos
será fundamental para a evolução e melhora da função
do seu aluno.
 O que deve ser eliminado da conduta é a
CENTRALIZAÇÃO, pois como já se foi comprovado, antes
acreditava-se que fortalecimento prevenia e tratava a
coluna, mas hoje, isso não passa de uma crença. Já os
outros quatro princípios podem ser feitos sem problema.
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 MÉTODO ENGESSADO
 Vemos que o método Pilates em si acaba sendo muito
engessado para os encaminhamentos de alunos que
sofrem com a coluna vertebral, pois se preocupa muito
com aspectos educacionais relacionados a postura,
desalinhamentos, encurtamentos e outros. Com isso,
normalmente o profissional que aplica o pilates,
padroniza os exercícios para todos ou decide por
condutas que no fundo não será eficaz para o
aluno/paciente que precisa de algo específico para seu
problema na coluna.
 MÉTODO ENGESSADO
 Vemos que o método Pilates em si acaba sendo muito
engessado para os encaminhamentos de alunos que
sofrem com a coluna vertebral, pois se preocupa muito
com aspectos educacionais relacionados a postura,
desalinhamentos, encurtamentos e outros. Com isso,
normalmente o profissional que aplica o pilates,
padroniza os exercícios para todos ou decide por
condutas que no fundo não será eficaz para o
aluno/paciente que precisa de algo específico para seu
problema na coluna.
 A ELABORAÇÃO DE AULAS PENSANDO
APENAS NO MÉTODO PILATES NÃO É
INDICADO
 Quando ocorre a preparação de uma aula de pilates, é
ensinado que deve-se executar exercícios de
alongamento, fortalecimento de power house,
fortalecimento de MMSS E MMII e finalizar com
alongamento. Basicamente é essa a estrutura da aula,
mas que no fundo um paciente com problemas na
coluna vertebral não precisaria de nada disso para tratar
e cuidar da coluna, mas sim de movimentos específicos
para descomprimir e diminuir a tensão das estruturas na
região e voltar a ter funcionalidade. 
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Com isso podemos afirmar que se utilizarmos o método
pilates sem as especificidades que aquele aluno precisa
para sua coluna, dificilmente ele irá melhora e pode até
mesmo piorar. Como por exemplo se fizer um
alongamento na dor do nervo ciático conforme a
imagem a baixo:
Obs.: Este é um tipo de alongamento feito no Pilates para
alunos com dor e crises no nervo ciático.
Dr. Eduardo Magalhães @doutorcoluna
 O PREJUÍZO DA INSEGURANÇA NA
PRATICA PROFISSIONAL
 Ter apenas a formação de pilates, deixa os profissionais
inseguros para tratar pacientes que procuram o método
para o problema na coluna. Muito comum é os
profissionais não terem como conduta realizar uma
avaliação prévia e ainda oferecerem aula experimental,
correndo um sério risco de prejudicar o paciente por
conta disso.
Ainda aqueles que fazem avaliação, nem sempre
possuem confiança em avaliar e tratar esse tipo de aluno,
se baseando apenas pelo diagnóstico feito por imagem.
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Página 4Dr. Eduardo Magalhães @doutorcoluna
 PRINCIPAIS ERROS EM AULAS DE
PACIENTES COM PROBLEMA NA COLUNA
 Analisando o contexto geral das aulas, alguns erros
principais quando o assunto é coluna são: 
 • Aula experimental;
 • Fortalecimentos;
 • Exercícios bonitos mas sem finalidade;
 • Alongar tudo;
 • Educar a rolar coluna;
 • Colocar aluno em posições sem progressões indicadas;
 • Usar o método sem raciocínio clínico e entre outros.
Essas condutas são práticas comuns, com a maioria dos
alunos, porém, com aqueles que possuem problemas na
coluna, o profissional não pode generalizar e incluí-los
nas práticas comuns dos demais alunos. Tratamento de
coluna precisa ser diferenciado, por isso grife esses erros
e não cometa com seus alunos/pacientes. 
 Observa-se também que a grande parte dos amigos
médicos, fazem encaminhamento para o pilates, com o
aluno/paciente diagnosticado com patologias que muitas
vezes assustam, dão ar de gravidade, fazendo os
profissionais terem ainda mais insegurança e não
sabendo exatamente o que aplicar, decidindo por
condutas ineficazes e sem resultados.
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Página 5Dr. Eduardo Magalhães @doutorcoluna
 COMO ATENDER OS ALUNOS COM
PROBLEMA DE COLUNA
 É preciso ter domínio e cada aluno precisa ser visto e
avaliado de forma única, para saber como conduzir o
caso. Mas para isso se faz necessário ter conhecimento
em como funciona os tratamentos da coluna vertebral
para que com isso você possa aplicar alguns pilares
fundamentais para as aulas de pilates como: 
 • Avaliação especifica;
 • Entendimento no assunto para prescrever o melhor
movimento;
 • Aplicar Exercícios específicos no momento ideal;
 • Eliminar prática de movimentos bonitos e difíceis.
Em primeiro momento você precisa descartar que o
aluno não é uma patologia grave, chamado de bandeira
vermelha. Após isso você terá mais segurança para dar
continuidade com o caso.
 Em segundo momento, excluindo a possibilidade desse
paciente ser uma bandeira vermelha, você saberá se ele
não é um caso radicular (dor e comprometimento de
nervo). Eliminando isso também, você terá ainda mais
segurança para elaborar as aulas para mais de 90% dos
casos relacionados a coluna vertebral.
MAIS DE 90% DOS CASOS SÃO TRATADOS COM
PROFISSIONAL DO MOVIMENTO ATRAVÉS DE
EXERCICIOS ESPECIFICOS PARA CADA REGIÃO
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 Os tratamentos e condutas maiseficazes para serem
feitos na coluna vertebral, seja no pilates ou
atendimentos com fisioterapia especializa é feito através
de movimentos específicos, chamados de MOVIMENTO
DE PREFERENCIA. Esses movimentos terão eficácia nas
obstruções mecânicas da coluna vertebral que
normalmente ocorre por uma compressão ou tensão de
alguma estrutura da região e esses movimentos são
utilizados para diagnosticar e tratar os casos.
 Nunca podemos elaborar exercícios de acordo com um
diagnóstico através de exame de imagens. Estudos
recentes já nos comprovam que se realizarmos
tratamento de acordo com o que a imagem nos diz,
provavelmente fracassaremos no resultado do
aluno/paciente.
 O movimento de preferência (MP) é aquele movimento
mais aceito e indicado para cada coluna, ou seja o
movimento ideal que aquela coluna está precisando para
descomprimir e tirar a tensão das estruturas em
determinada região.
 Este movimento é encontrado e feito através do TESTE
DE REPETIÇÃO DE MOVIMENTO (TRM), que é a
EXTENSÃO OU FLEXÃO NA COLUNA LOMBAR. 
 Você precisa fazer o teste com base em três princípios, o
3 R’s (Referência, Repetição e Resultado) que iremos
detalhar a seguir:
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Página 7Dr. Eduardo Magalhães @doutorcoluna
 REFERÊNCIA.
 Antes de realizar algum movimento ou técnica, você
profissional precisa ter REFERÊNCIAS daquele aluno,
colher todas as informações relevantes, como local da
dor, qual movimento que ele faz que sente a dor, qual o
nível da dor de 0 a 10, para saber se após aplicar algum
movimento, aquela referência alterou. Lembre-se: Para
ter referência você precisa fazer muitas perguntas. 
REPETIÇÃO DE MOVIMENTO.
 Após a referência inicial que pode observar no aluno, é
hora de realizar o movimento para o teste. Você pode
começar com 10 REPETIÇÕES EM EXTENSÃO NA COLUNA
LOMBAR (chamado de teste diagnostico) para ver se
aquela referência inicial alterou, seja para melhor ou
para pior conforme imagem abaixo:
 (A primeira posição que o aluno
deve ficar para iniciar o teste)
 
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 (seguindo para preparação do
movimento)
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Página 8Dr. Eduardo Magalhães @doutorcoluna
 (realizar a extensão lombar, podendo
ser 10 repetições ou mais) 
 
3
RESULTADO
 Após realizar o movimentos, você precisa fazer
perguntas para o paciente para saber se houve
melhoras. Com o resultado saberemos se aquele
movimento inicialmente, deve ser continuado, mantendo
a mesma direção do movimento para evoluir as
referências para melhor ou se devo trocar a direção de
movimento. Quando o movimento que realizamos
alterou as referências para melhor, você pode seguir na
mesma direção de movimento, aumentando as
repetições e carga.
 Após fazer a última carga deitado que seria associar com
respiração, para dar continuidade na evolução pode
trocar a posição para extensão em pé, já se tivesse
iniciado os testes em flexão, poderia progredir de
deitado para sentado e por último em pé.
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Página 9Dr. Eduardo Magalhães @doutorcoluna
QUANDO ENCONTRAMOS O MP, PODEMOS
PREESCREVER A DIREÇÃO DE MOVIMENTO
 Se você não souber identificar o movimento ideal
inicialmente para a coluna de seu aluno, prescrever
exercícios qualquer se tornará prejudicial. Quando
encontramos a MP do aluno já na avaliação,
conseguimos prescrever os exercícios ideais para cada
aluno. 
 No exemplo a cima foi feito extensão no teste de
repetição, se as alterações fossem positivas o aluno
começaria as alunas do pilates realizando movimentos
na direção em extensão.
 Quando a procura é por uma disfunção da coluna, você
não deve se importar em iniciar em alongar os músculos
ou realizar exercícios que não irá melhorar o problema.
 Aquela coluna precisa inicialmente daquele movimento
para melhorar, então os exercícios prescritos devem ser
na progressão no exemplo de melhora do teste em
extensão é apenas em extensão durante as primeiras
aulas.
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Página 10Dr. Eduardo Magalhães @doutorcoluna
 A PREESCRIÇÃO DE EXERCICIOS INICIALMENTE
DE UM ALUNO COM MP EM EXTENSÃO SERIA
DESTA FORMA DAS IMAGENS A BAIXO:
 Segundo nível da barra:Primeiro nível da barra: 
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Página 11Dr. Eduardo Magalhães @doutorcoluna
 Trocando a posição da
mão mais a baixo
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Página 12Dr. Eduardo Magalhães @doutorcoluna
 Na sequência de exercícios a cima seria uma progressão
de um aluno que a MP lombar foi em extensão. A
variedade é enorme e desde que não fuja do movimento
que a coluna inicialmente está precisando, você pode
usar da sua criatividade. 
Mas sempre priorizando por progressão, do mais fácil
para o de maior carga e dificuldade. 
 As primeiras semanas de um aluno com estado de
médio a grave deve sempre estar focado em MP do
aluno e após as melhoras das referências, vai realizando
movimentos associados e a MP oposta que seria uma
flexão lombar.
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 O QUE FAZER SE FEZ EXTENSÃO NO ALUNO
E ELE PIOROU?
 Caso você tenha feito repetições em extensão naquele
teste para descobrir o MP e as referências alteraram para
pior, então você descobre que a extensão naquele
momento não é a melhor opção e sim a FLEXÃO lombar.
Sendo assim, realize a mesma progressão na coluna
LOMBAR conforme as imagens a baixo:
Página 13Dr. Eduardo Magalhães @doutorcoluna
 Já tem alunos que são casos mais leves e rapidamente
com poucas aulas já podem estar realizando exercícios
com movimentos na direção oposta.
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Página 14Dr. Eduardo Magalhães @doutorcoluna
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Página 15Dr. Eduardo Magalhães @doutorcoluna
 Esses movimentos são feitos em um aluno com MP
PARA FLEXÃO, do mesmo jeito que em extensão tem
inúmeras variações para ser feito, respeitando a
progressão de carga. Sendo do mais leve ao máximo de
carga que seria em pé.
 Normalmente a repetição do movimento e series
podem ser feitos de acordo com cada paciente e
aluno, 2, 3 series de 10 a 15 repetições. Não existe
nada engessado e sim o que se encaixa melhor para
cada coluna e pessoa.
 IMPORTANTE!!
 Todo início de aula não necessariamente precisa fazer
um leque de exercícios na direção e sim focar em
progredir devagar (caso o aluno esteja em um estado
moderado a grave). O importante é realizar os
movimentos na direção certa e explicar para o seu aluno
omotivo de fazer muitas das vezes aquele movimento
simples e não complexos.
 A COLUNA SEMPRE TEM VARIAVEIS EM
CADA REGIÃO
 Cada região da coluna tem variáveis, ou seja nem
sempre somente a extensão ou flexão é o que está
precisando. As vezes será necessário fazer movimentos
associados como: Extensão com inclinação e flexão com
inclinação/rotação.
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 O MESMO RACIOCINIO DE MOVIMENTO DE
PREFERENCIA PARA A LOMBAR, DEVE SER
FEITO PARA REGIÃO TORACICA E CERVICAL
 Toda a coluna em momentos de dor e limitação, ela vai
precisar de um movimento para tirar a pressão e
obstrução dos casos, que chamamos de obstrução
mecânica que conforme citei a cima é 90-95%.
 Com a coluna torácica e cervical não é diferente,
precisamos testar os movimentos primários de flexão e
extensão para progredir carga.
 Na coluna torácica a maioria dos casos respondem bem
a extensão e a minoria a flexão.
 Com isso se faz necessário realizar o teste de repetição
de movimento (TRM) em extensão conforme a imagem a
baixo:
Dr. Eduardo Magalhães @doutorcolunaPágina 16
 Ao realizar o TRM na torácica, se antes foi colhido as
referências, provavelmente terá ocorrido alterações que
podem ser para melhor (sinal verde), igual (sinal amarelo)
com isso você deve realizar mais repetições ou aumentar
carga, ou Pior (sinal vermelho) e com isso dar sequência
conforme exemplo de imagem a seguir:
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Dr. Eduardo Magalhães @doutorcolunaPágina 17
 Do mesmo modo que a lombar, existe inúmeros
exercícios com foco na extensão torácica para realizar na
direção correta o movimento. Por isso sempre inicie
movimentos mais simples na direção e com isso vai
evoluindo cada movimento. 
 Se você apenas fizer os movimentos mais simples
conforme a primeira imagem e explicar para seu aluno
que ele requer cargas leves primeiro, está tudo bem. Pois
você estará atingindo o objetivo.
 SE A EXTENSÃO TORACICA NO TRM NÃO
FOI A MP IDEAL, MUDE A DIREÇÃO
 Casos da coluna torácica podem realizar também
movimentos secundários, como uma rotação torácica,
conforme imagem a baixo. Mas antes de sair realizando
movimentos durante a aula, lembre-se sempre que só
faça a progressão de movimentos ou alteração após a
confirmação de que aquele movimento é o ideal que é
feito com o TRM na avaliação.
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 Aqui está dois movimentos em rotação torácica que
podem ser feitos após a necessidade de um movimento
secundário caso apenas extensão torácica não melhore
totalmente. Lembrando que na sua maioria devem ser
feitos para o lado da sintomatologia.
 Em raríssimos casos é utilizado flexão torácica como MP.
 MP EM COLUNA CERVICAL
 O MP para prescrição de exercícios na direção ideal
devem seguir o mesmo raciocínio da coluna lombar e
torácica.
 Normalmente é iniciado com retração cervical e após as
alterações da referência progredir para retração +
extensão cervical, respeitando a sintomatologia do aluno
que podem ser iniciado os movimentos deitado para
casos mais críticos, ou se está relativamente bem podem
ser feitos sentado, conforme a imagem a baixo:
Dr. Eduardo Magalhães @doutorcolunaPágina 18
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Dr. Eduardo Magalhães @doutorcolunaPágina 19
 Essa são as formas iniciais de começar nos movimentos
cervicais, na posição deitado.
 Após isso, você pode progredir para sentado, com o
mesmo objetivo fazendo RETRAÇÃO CERVICAL +
EXTENSÃO CERVICAL.
 Posição neutra cervical Retração cervica 
 Retração com carga extra no
final do movimento 
 Extensão cervical após a retração
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Dr. Eduardo Magalhães @doutorcolunaPágina 20
 Caso as referências sejam positivas apenas progrida e
faça repetições na mesma direção até o objetivo da
melhora da função seja alcançado.
 Já o Movimento testado em retração com extensão não
tenha sido a melhor opção, ou seja o aluno piorou as
sintomatologias, realize em outra direção para colher as
referências e ver se obteve a melhora significativa que
seria em retração+flexão, ou apenas repetições flexão
pura da cervical conforme as imagens a baixo:
Cervical em posição neutra 
 
 Retração cervical
 
Flexão cervical 
 
 Flexão com carga extra
 
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Dr. Eduardo Magalhães @doutorcolunaPágina 21
 Para a Coluna cervical não existem tantas variações do
mesmo sentido do exercicio e se o aluno estiver
funcionalmente bem, você pode realizar exercícios para
outras regiões do corpo e da coluna. Mas tome sempre
cuidado para quando seu aluno realizar outros
exercícios, acabar fazendo movimentos na direção
oposta da cervical como por exemplo um abdominal
com queixo no peito. Se o aluno precisa de retração
com extensão, se ele fizer abdominal com queixo no
peito estará realizando movimento cervical na direção
oposta e inicialmente não será bom. Após as evoluções
nas aulas, devagar podem estar sendo colocado a
direções opostas.
VOCÊ NÃO FARA MOVIMENTO DE
PREFERENCIA PARA SEMPRE!
 Talvez você chegou até aqui e começou a pensar que
terá que fazer apenas os movimentos na mesma direção
para sempre na coluna do seu aluno.
 Você precisa entender que inicialmente ele precisa de
um movimento de preferência para cada região da
coluna e que o primeiro mês precisa fazer apenas os
movimentos na direção de movimento, no segundo mês
consiga estar introduzindo alguns outros exercícios
associados e no terceiro mês realizar exercícios na
direção oposta.
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Dr. Eduardo Magalhães @doutorcolunaPágina 22
 Cada aluno tem uma particularidade e deve ser
conduzido de uma forma. Mas respeite a progressão de
cada um.
 E por fim após a melhora significativa e o aluno já está
bem, antes de focar em ficar fortalecendo a coluna,
primeiro priorize em trabalhar todas as articulações em
todas as direções na amplitude máxima.
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