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As regras de transparência previstas no projeto de lei das fake news (PL 2630/20) foram elogiadas por representantes da sociedade civil, no segundo...

As regras de transparência previstas no projeto de lei das fake news (PL 2630/20) foram elogiadas por representantes da sociedade civil, no segundo debate na Câmara dos Deputados sobre a proposta do Senado, nesta quarta-feira (15). Entre as regras criadas pela proposta, está a determinação de que as redes sociais e os serviços de mensagem privadas divulguem relatórios trimestrais de transparência, informando o número de usuários e posts excluídos, por exemplo; identifiquem robôs (bots) e conteúdo publicitário ou impulsionado. […] O professor de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Rio) ,Ivar Hartmann, acredita que as plataformas não devam ser "polícia da liberdade de expressão", decidindo o que é discurso de ódio e o que é ou não fake news, por exemplo. “Essa é uma preocupação legítima de deputados tanto de direita quanto de esquerda”, ponderou. Porém, ressaltou que as regras de transparência previstas no projeto não ferem a liberdade de expressão e são positivas. “Hoje não temos ideia da quantidade de usuários banidos ou conteúdos removidos e das causas para remoção de posts e perfis”, criticou. Maria Marinho, do Instituto Liberdade Digital, observou que a transparência não deve ser inimiga da privacidade. Ela concorda com as regras de transparência, mas pediu a retirada do texto do dispositivo que obriga os serviços de mensagem, como o WhatsApp, a guardar por três meses as mensagens encaminhadas em massa (enviadas por mais de 5 usuários num período de 15 dias e recebidas por mais de mil pessoas). Para ela, esse ponto pode afetar a privacidade do usuário, além de vulnerabilizar a segurança dessas informações, possibilitando que sejam usadas até mesmo contra os usuários. Convergência Digital 15/07/2020 Considerando as informações apresentadas é correto afirmar que: A) na fala de Maria Marinho fica evidente a preocupação com a privacidade do usuário de aplicativos de mensagens no que diz respeito ao projeto de lei, visto que seu texto contradiz quanto a transparência e privacidade. B) no texto a expressão “a transparência não deve ser inimiga da privacidade” diz respeito a preocupação com o projeto de lei no que tange a identificação do usuário do aplicativo de mensagem, considerando os casos de vazamento de informação, e mau uso que poderá ser feito dela. C) na fala do professor Ivar Hartmann ele discorda do texto do projeto de lei, ressalta que sua aplicação poderia ferir a liberdade de expressão. D) no texto a expressão “polícia da liberdade de expressão” discorda com o texto do projeto de lei, pois não considera que as redes sociais sejam responsáveis pela disseminação das desinformações (fake news), e sim o usuário. E) no texto a expressão “polícia da liberdade de expressão”, entende que as regras de transparência trazidas pelo projeto lei são válidas, por isso devem deixar a cargo das redes sociais o juízo de valor dos conteúdos postados.

💡 1 Resposta

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Considerando as informações apresentadas, a alternativa correta é: B) no texto a expressão “a transparência não deve ser inimiga da privacidade” diz respeito a preocupação com o projeto de lei no que tange a identificação do usuário do aplicativo de mensagem, considerando os casos de vazamento de informação, e mau uso que poderá ser feito dela.

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