Respostas
Ed
a) De acordo com as queixas da paciente em relação à perda urinária, o provável tipo de IU apresentada por Dona Maria é a Incontinência Urinária de Esforço (IUE), que é caracterizada pela perda involuntária de urina durante atividades físicas, como tossir, espirrar, levantar peso, entre outras. b) As orientações em relação à terapia para Dona Maria podem incluir exercícios de fortalecimento do assoalho pélvico, que visam melhorar a contração muscular e a percepção do local de contração. Além disso, pode ser recomendado o uso de cones vaginais ou bolas chinesas para auxiliar no fortalecimento da musculatura. Também é importante orientar a paciente a evitar o uso de roupas apertadas e a manter uma boa hidratação para evitar a irritação da bexiga. Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de medicamentos ou cirurgia.
Johnatan Freitas Do Nascimento
Padrão de resposta esperado
a) No relato de perda urinária da paciente, observa-se que as maiores queixas de perda de urina acontecem quando dona Maria vai ao mercado, especialmente quando suas compras exigem maior esforço. Além disso, referiu queixas de perda de urina recentemente após um resfriado, perdendo o controle da urina toda vez que tossia. Essas condições elevam a pressão intra-abdominal e, com isso, podem gerar quadros de IU de esforço em pacientes, por mecanismo de sobrecarga.
b) Adotar uma postura adequada para evacuar, evitando utilizar músculos abdominais e adutores, pois esse mecanismo sobrecarrega os músculos do assoalho pélvico, visto que devem estar relaxados no momento de esvaziamento vesical. Orientar a contração dos músculos do assoalho pélvico previamente ao fazer qualquer esforço, como carregar as sacolas e tossir, por exemplo. Realizar atividade física supervisionada, de modo a melhorar as condições físicas de maneira global, uma vez que o sedentarismo também é um fator associado
ao aumento de peso e aos efeitos deletérios sobre o sistema muscular, afetando a sustentação dos órgãos da pelve. Além disso,
a cirurgia abdominal pode predispor à maior fraqueza pélvica, considerando o repouso na fase pós-operatória, assim como
as lesões teciduais causadas pelo procedimento cirúrgico que
afetam a biomecânica local.
c) Eletroestimulação, já que é o recurso mais indicado em pacientes sem consciência perineal. Após a correta consciência, é necessário dar ênfase ao fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico, que pode ser feito por meio de cinesioterapia funcional, exercícios de Kegel, biofeedeback, cones vaginas, entre outros recursos. A eletroestimulação utilizada inicialmente também é válida para o reforço muscular, contudo, a contração voluntária é mais efetiva a partir do momento em que a paciente apresentar uma contração muscular adequada.
Responda
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta