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O Ministério Público Federal determinou a abertura de inquérito civil e penal para apurar os tatos após receber "denúncia de irregularidades" em co...

O Ministério Público Federal determinou a abertura de inquérito civil e penal para apurar os tatos após receber "denúncia de irregularidades" em contratos administrativos celebrados pela Autarquia Federal A, que possui sede em Maceio. Neste âmbito, são colhidas provas significativas de superfaturamento e fraude nos quatro últimos contratos celebrados por esta Autarquia Federal, sendo certo que estes fatos e grande parte destas provas acabaram divulgados na imprensa. Assim é que o cidadão Marcos da Silveira, indignado, procura se inteirar mais sobre o acontecido, e acaba ficando ciente de que estes contratos foram realizados nos últimos 2 (dois) anos gom a multinacional M e ainda estão em fase de execução. Mas nao só. Marcos obtém, também, documentos que comprovam, mais ainda, a fraude e a lesão, além de evidenciarem a participação do presidente da Autarquia A, de um Ministro de Estado e do presidente da comissão de icitação, bem como do diretor executivo da multinacional M. Diante deste quadro, Marcos, eleitor regular e ativo do Município do Maceió/AL indignado com o descaso pela moralidade administrativa na gestão do dinheiro público, pretende mover açao judicial em face dos envolvidos nos escândalos citados, objetivando desfazer os atos ilegals, com a restituição à Administração dos gastos indevidos, bem como a sustação imediata dos atos lesivos ao patrimônio publico. Na condição de advogado (a) contratado (a) por Marcos, considerando os dados acima, elabore a medida judicial cabivel, utilizando-se do instrumento constitucional adequado

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Considerando os dados apresentados, a medida judicial cabível seria o ajuizamento de uma Ação Popular, com base no artigo 5º, inciso LXXIII, da Constituição Federal, que prevê o direito de qualquer cidadão propor ação popular que vise anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência. Nesse caso, a ação popular seria proposta contra os envolvidos nos escândalos citados, com o objetivo de desfazer os atos ilegais, com a restituição à Administração dos gastos indevidos, bem como a sustação imediata dos atos lesivos ao patrimônio público. Além disso, seria possível requerer a condenação dos envolvidos por improbidade administrativa, nos termos da Lei nº 8.429/92, que prevê sanções como perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, pagamento de multa e proibição de contratar com o poder público.

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