O conceito de Manejo Integrado de Pragas (MIP) foi proposto pela primeira vez por Hoskins, Borden e Michelbacher, em 1939, mas somente em 1959, Ste...

O conceito de Manejo Integrado de Pragas (MIP) foi proposto pela primeira vez por Hoskins, Borden e Michelbacher, em 1939, mas somente em 1959, Stern et al. propuseram o uso do manejo integrado de pragas como um método de controle que leva em consideração fatores ecológicas. Organismos-praga e danos às lavouras são fenômenos biológicos que devem ser observados dentro do contexto da dinâmica populacional dos organismos do agroecossistema, portanto, as medidas de controle devem incluir ferramentas naturais e serem empregadas somente quando necessário, com ênfase no controle preventivo e não terapêutico. O MIP utiliza de meios ou técnicas que visam manter as pragas abaixo do NDE (nível de dano econômico), técnicas representadas pelos diferentes métodos de controle e que podem, inclusive, ser integrados com inseticidas, desde que essa integração seja realizada de forma harmoniosa. Também as plantas geneticamente modificadas podem ser enquadradas em qualquer programa de MIP. O MIP é definido como um sistema de decisão para uso de táticas de controle, isoladamente ou associadas de forma harmoniosa, em uma estratégia de manejo baseada em análises de custo/benefício que levam em conta o interesse e/ou o impacto nos produtores, sociedade e ambiente. Esta definição foi proposta por Kogan em (1998, s.p. apud Gallo, 2002, s.p.) . É importante ressaltar que não é o uso de vários métodos de controle que caracteriza um sistema de manejo, mas a relação do método (ou métodos) dentro dos preceitos ecológicos, econômicos e sociais que são a base do manejo de pragas.